AULAS PRATICAS DE BIOLOGIA 1ª
SÉRIE
Organizadares
Marilda Bezerra Martins Analista
Terezinha Vinhote Meireles
Revisora
Eliane Salete Hirt
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho
constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do Ensino
Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste
material surgiu pela iniciativa de se criar orientações que
promovam a integração dos conteúdos biológicos com os materiais
de multimídia , aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como
a utilização de técnicas e métodos utilizados na pesquisa de
iniciação cientifica e tecnológica em Biologia.
Assim, tendo em vista
as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de
material destinado aos alunos do ensino médio e as dúvidas dos
professores quanto ao encaminhamento metodológico dos conteúdos de
natureza complexa e abstrata, organizamos uma sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da
proposta curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de
atividades com diferentes
estratégias de
ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o
aprofundamento do conteúdo. Desejamos que este material
contribua para novos estudos e
aprimoramento de
metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso
tempo.
A forma de
organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de
visualizações diferenciadas, uma efetiva compreensão e
sensibilização para a criatividade num aprofundamento metodológico
e teórico.
O professor terá
também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do
tema no próprio computador, ou ainda, como segunda opção, poderá
realizar a gravação da pasta do tema em pen-drive para ser
desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV pendrive.
AULAS
PRATICAS, 1ª SÉRIE-
ENSINO MÉDIO
ENSINO MÉDIO
Boa Vista / RR
Setembro/2012
ravessa do lado menos concentrado em soluto
(o interior da célula) para o lado mais co
Atividades Práticas de
Biologia
prof Arlindo Costa
PRATICA 01
.IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES QUÍMICOS CELULARES
Extração de DNA
Material: cebola grande - 250 gramas; Sal
de cozinha - 3gramas; Detergente neutro - 10ml; Álcool etílico
95% gelado; Papel filtro, tubos de ensaio,
funil banho-maria a 60oC
Metodologia:
Picar a cebola em pedaços pequenos. Bater
no liquidificador e reservar 25g
Preparar 100ml da solução de extração:
3g de sal, 10ml de detergente. Completar com água destilada até
100ml.
Junte a cebola com a solução de extração
em um frasco e deixar em banho-maria a 60o C durante 15
minutos. Em seguida, resfrie colocando o
recipiente em gelo.
Coe a mistura em papel filtro e recolha o
filtrado em um tubo de ensaio.
Despeje, delicadamente, o etanol 95% no
tubo de ensaio.
O DNA sobe para o etanol, no qual é
insolúvel, ficando preservado e visível
Roteiro de aula prática
IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES QUÍMICOS
CELULARES
Pratica
02
amido
é um polissacarídeo cuja unidade monossacarídica é a glicose.
Apresenta-se sob duas formas:
amilose,
que consiste de longas cadeias não ramificadas e que na presença de
iodo, dão coloração roxoazulada,
e
amilopectina, que contém cadeias altamente ramificadas e dão
coloração marrom-avermelhada.
transparentesAmbas
estão presentes em proporções variáveis nos tecidos vegetais de
reserva.
01
- Teste de coloração do amido - Tuberculus tuberosae (batata
inglesa)
Cortar,
com a gilete, um pedaço muito fino e pequeno do interior da batata e
colocar sobre uma lâmina.
Corar
o material com Lugol por 5 minutos. Cobrir com lamínula. Observar.
02
- Euforbia splendens (coroa de Cristo)
Pingar
sobre a lâmina uma gota de látex da coroa de Cristo dissolvido
Cobrir com lamínula. Observar.
Pratica
03
Atividades
Práticas de Biologia
·
Lipídios
Os
lipídio se classificam em simples e compostos. Entre os compostos
podem ser diferenciados os lipídios
figurados,
que são visíveis em forma de gotas refringentes e os mascarados,
que são demonstrados por
análises
químicas.
03
- Citrus sp (laranja e limão)
Fazer
um corte tangencial bem fino na casca da laranja ou limão de maneira
que possa passar a luz que
nele
incidir. Colocar sobre um vidro de relógio e pingar algumas gotas de
Sudan IV e corar por sete minutos.
Retirar
o corte com um pincel e colocá-lo sobre uma lâmina. Cobrir com
lamínula. Observar.
·
Proteínas
Reação
de biureto: o sulfato de cobre (CuSO4) em meio alcalino reage com
compostos contendo duas ou
mais
ligações peptídicas, resultando um complexo de coloração
violeta. A intensidade da cor é proporcional
ao
número de ligações peptídicas existentes.
Pratica
04
04
- Leite e clara de ovo
Pipetar
0,5ml de: 1)solução de clara de ovo diluída em água; 2)leite;
3)água e 4)gelatina. Colocar em tubos de ensaios separados.
Adicionar 05 gotas de CuSO4 a 1% e 05 gotas de NaOH 2,5N. Observar se
ocorrem
alterações
de cores e explicar.
Pratica
05
Reação
Xantoproteica: o ácido nítrico (HNO3) reage com os anéis
benzênicos dos aminoácidos triptofano,tirosina e fenilalanina,
formando nitro compostos amarelos em meio alcalino. Realizar em
conjunto com a com a prática 06
Pratica
06
05
- Leite e clara de ovo
Pipetar
0,5ml de: 1) solução de clara de ovo diluída em água; 2)leite;
3)água e 4)gelatina.
Colocar
em tubos de ensaios separados. Adicionar 05 gotas de HNO3 concentrado
e 05 gotas de NaOH
20%.
Observar se ocorrem alterações de cores e explicar. OBS.: Evitar
respirar os odores (gases)
liberados
pelo HNO3. Manuseie-o com cuidado!!Realizar em conjunto com a prática
06.
Relatório:
Entregar ao final da aula.
Observar
todas as lâminas nas objetivas de 4x, 10x e 40x. Desenhar com a
objetiva de 40x, identificando as estruturas celulares observadas.
Identificar os amiloplastos e a morfologia dos grãos de amido.
Identificar as bolsas de óleo ou depósitos de lipídios e verificar
se a concentração de lipídios é a mesma em todas a sua extensão.
Pratica
07
IDENTIFICAÇÃO
DE GLICOSE NOS ALIMENTOS
MATERIAL
*
açúcar de cana; * água; * álcool; amido; * colher de chá;
conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta; * fósforos;
frasco de 22 ml; * frutas de época; funil; glicose; lamparina; papel
filtro, disco; pinça de madeira, para tubo de ensaio; reagente de
benedict; régua; tubo de ensaio, 15 mm x 125 mm
PROCEDIMENTO
1-
Etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 5.
2-
Colocar água nos tubos 1,2,3 e 5, até a altura de 2 cm.
3-
Acrescentar ao tubo 1: ½ colher de glicose.
4-
Acrescentar ao tubo 2: ½ colher de amido.
5-
Acrescentar ao tubo 3: ½ colher de açúcar de cana.
6-
Colocar no tubo 4 suco de fruta filtrado até a altura de 2 cm.
7-
Pingar em cada um dos tubos 10 gotas de reagente de Benedict.
Observar a cor das soluções e anotar em uma tabela.
TUBO
SOLUÇÃO DE COR + REAGENTE DE BENEDICT COR + AQUE-CIMENTO
1 glicose
2 amido
3 açúcar de cana
4 suco de fruta
5 reagente de Benedict
1 glicose
2 amido
3 açúcar de cana
4 suco de fruta
5 reagente de Benedict
8-
Ferver separadamente cada um dos tubos durante 1 minuto. Observar a
cor das soluções
e
anotar na tabela.
RESULTADO
TUBO
SOLUÇÃO DE COR + REAGENTE DE BENEDITC COR + AQUECIMENTO
1 glicose cor azul Passa a verde depois a amarelo
2 amido cor azul Não se altera
3 açúcar decana cor azul Passa a verde depois a amarelo
4 suco de fruta cor azul Passa a verde depois a amarelo
5 reagente de Benedict cor azul Não se altera
1 glicose cor azul Passa a verde depois a amarelo
2 amido cor azul Não se altera
3 açúcar decana cor azul Passa a verde depois a amarelo
4 suco de fruta cor azul Passa a verde depois a amarelo
5 reagente de Benedict cor azul Não se altera
Pratica
08
. IDENTIFICAÇÃO DE
PROTEÍNAS NOS ALIMENTOS
MATERIAL
* água; ** balança;
bastão de vidro ou de plástico; * clara de ovo crua; colher de chá;
conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta; frasco de 150
ml; glicose; hidróxido de sódio; proveta; sulfato de cobre; tubo de
ensaio, 15 mm x 125 mm
PREPARAÇÃO PRÉVIA
O professor deverá
preparar com antecedência as seguintes soluções.
Solução de hidróxido
de sódio a 10%
Dissolver 10g de
hidróxido de sódio em um pouco de água.
Completar com água até
obter100ml de solução.
Solução de sulfato de
cobre a 0,5%
Dissolver 1g de sulfato
de cobre em um pouco de água. Completar com água até obter 200ml
de solução.
Guardar os excedentes
das soluções para futuras repetições
PROCEDIMENTO
1- Etiquetar os tubos de
ensaio e numerá-los de 1 a 3.
2- Colocar 2 ml da
solução de hidróxido de sódio a 10% e cada tubo de ensaio.
3- Acrescentar 5 gotas
de sulfato de cobre a 0,5% a cada tubo.
4- Acrescentar 2ml de
clara de ovo ao tubo 1.
5- Acrescentar 1 colher
de glicose ao tubo 2.
6- Acrescentar 2ml de
água aos tubos 2 e 3.
7- Agitar os tubos até
homogeneizar as misturas e comparar suas colorações.
RESULTADO
No tubo 1, a cor da
mistura muda de azul para violeta, indicando presença de proteínas.
Nos tubos 2 e 3 a
mistura permanece azulada
Pratica
Onde está o amido?
O que você precisa:
-
água
-
tintura de iodo (comprada em farmácia)
-
copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas
plásticas
-
conta-gotas
-
alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço
de pão, pedaços de frutas e de legumes, farinha de trigo,
leite, sal, açúcar e amido de milho.
|
Como
fazer:
1.
Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de
garrafa de refrigerante ou copinho de café).
2.
Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água,
coloque 5 gotas de tintura de iodo. Se você não tiver desse
copinho, use um copo pequeno comum, complete até a metade com água
e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo.
3.
Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se
não tiver conta-gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução
sobre os alimentos. Observe a coloração dessa solução nos
diferentes alimentos.
O
amido de milho comercial é o que chamamos de "controle
positivo" em sua experiência. Como estamos procurando o
amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse amido
comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento
que contiver amido. Qualquer outra cor indica, então, que não
existe amido no alimento testado.
O
sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele
não encontrará amido.
Anote o que
aconteceu com os outros alimentos e tente entender o que está
acontecendo.
|
O
que está acontecendo?
O
amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias
moléculas de glicose, A glicose é um açúcar (ou carboidrato)
simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como
vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma
célula.
Ele
serve como uma "substância de reserva" em muitas
plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as
plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos
encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por
exemplo.
A
reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo
e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química,
dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de
iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado.
CUIDADO!!!
A
solução de iodo é usada como anti-séptico, ou seja, ela tem a
propriedade de matar algumas bactérias, alguns vírus e alguns
fungos. Serve para desinfetar feridas mas não deve ser ingerida
pois pode causar danos ao seu organismo (ela é tóxica!).
O
envenenamento pelo iodo causa vômitos, diarréia, sede, sabor
metálico na boca e desmaio.
NÃO
COLOQUE A SOLUÇÃO DE IODO NA SUA BOCA!
CUIDADO TAMBÉM COM
SEUS OLHOS.
|
CITOLOGIA
Estudo
da célula
Autores:
Paul
Regina Rodrigues
Eduardo Bessa P. da Silva
Tania Elisa Matsumoto
Eduardo Bessa P. da Silva
Tania Elisa Matsumoto
Contexto:
Esta
aula será introdutória ao tema célula , já devem ter noção das
características dos seres vivos tais como o ciclo de vida, nutrição,
respiração, reprodução, movimento, excreção e sensibilidade.
célula;
Pratica
09
Construir o conceito de relação entre os
universos micro e o macroscópico.
Material
utilizado:
Modelo de célula em cartolina;
Gravuras das organelas em cartolina ou
papel colorido (Anexo
1);
Transparências com os principais conteúdos
da aula;
4 Folhas de cartolina;
Revistas com figuras para serem recortadas;
Canetas hidrográficas, tesouras e cola.
Dinâmica:
No
início da aula será feita uma introdução sobre as principais
funções celulares relacionando-as às diferentes organelas
citoplasmáticas. O professor deverá induzir a construção do
conceito da relação entre o universo micro e o macroscópico, uma
vez que, são as organelas que determinam o funcionamento das
células, e estas o funcionamento dos tecidos.
Os
alunos serão divididos em grupos e o professor, depois da discussão,
oferecerá um modelo de célula para cada grupo 1, mais um conjunto
de figuras que representem as diversas organelas citoplasmáticas
Anexo
1) para que os alunos montem uma célula. O docente fornecerá
exemplo de células específicas, isto é, que realizem uma
determinada função (por exemplo, digestão, excreção) e os alunos
deverão relacionar os tipos de organelas correspondentes às funções
apresentadas e que são desempenhadas por um determinado tipo de
célula.
Ao
final da aula, serão vistas transparências de células animal e
vegetal e, nesse momento, os alunos poderão observar seus modelos de
célula e comparar as suas hipóteses e expectativas com a
apresentação do professor.
Pratica
10
Observando
as células da cortiça
A
cortiça é um material de revestimento produzido no tronco de certas
árvores, como o sobreiro (Quercus
suber),
com o qual se fabricam rolhas e outros utensílios. As
características de maciez e de leveza da cortiça
chamaram
a atenção do citologista pioneiro Robert Hooke, que observou esse
material ao microscópio e
batizou
de “células” suas microscópicas cavidades. É simples e
interessante observar fatias bem finas de
cortiça,
e assim se transportar, em imaginação, às épocas iniciais da
Citologia.
Com
o auxílio de uma lâmina de barbear nova, corte as mais finas fatias
que conseguir de uma rolha de
garrafa
de vinho (ou algum outro material de cortiça). As fatias devem ser
praticamente transparentes, de modo
a
ter poucas camadas de células de espessura. Coloque as fatias de
cortiça sobre uma lâmina de microscopia
e
cubra com uma lamínula (não use água). Observe primeiramente em
menor aumento. Se a fatia de cortiça
ficar
muito grossa, tente observá-la perto das extremidades, onde
geralmente o corte sai mais fino. Sugira aos
estudantes
que façam desenhos do material observado, anotando o aumento
utilizado. Peça que comparem
seus
desenhos com os de Hooke reproduzidos no livro.
PRATICA
11
ROTEIRO
DE AULA PRÁTICA
DIFERENÇAS
ENTRE CÉLULAS ANIMAIS E VEGETAIS
Prática
- Observação da mucosa bucal.
Raspar
a mucosa bucal com o auxílio de uma espátula de madeira. Com o
material colhido fazer um
esfregaço
fino e transparente sobre uma lâmina seca. Deixar a lâmina secar
movimentando-a no ar. Corar o
material
com azul de metileno ou orceína acética durante 5 minutos. Cobrir
com lamínula e observar ao
microscópio
com objetivas de 10x e 40x. Esquematizar o material observado.
Prática
- Observação da epiderme de pimentão (Capsicum annuum).
Faça
um corte fino, pequeno e transparente na casca do pimentão. Deposite
sobre a lâmina e adicione uma
gota
de cloreto de zinco iodado. Cubra com lamínula (retirar excesso de
corante com papel filtro se
necessário)
e observe ao microscópio com objetivas de 10x e 40x. Na objetiva de
40x fechar levemente o
diafragma.
Faça outro corte, corando-o com hidróxido de amônia. Aguarde
alguns segundos, cubra com
lamínula
(retirar excesso de corante com papel filtro se necessário) e
observe ao microscópio como
anteriormente.
Esquematize as observações.
Pratica
12
-
ESTUDO
DE CÉLULAS VEGETAIS
Células
da epiderme inferior de Setcreasea purpurea.(cebola)
Retirar
um pedaço da epiderme inferior da folha de Setcreasea e colocar em
uma lâmina contendo uma
gota
de água destilada. Cobrir com lamínula. Retirar o excesso de água
se necessário. Observar ao
microscópio
com objetivas de 10x e 40x. Retirar a lâmina do microscópio e
pingar uma gota de cloreto de
zinco
iodado ao lado da lamínula. Sem retirar a lamínula e com o auxílio
de papel filtro, faça o cloreto de
zinco
substituir a água debaixo da lamínula. Aguarde alguns minutos e
observe novamente ao microscópio.
Esquematize
as observações.
Pratica
13
Prática
- Epiderme do catáfilo de Allium cepa de cebola
Destacar
um pedaço da epiderme do catáfilo da cebola e colocar em uma lâmina
contendo uma gota de
cloreto
de zinco iodado. Não deixar o catáfilo enrugado, esticando-o se
necessário. Cobrir com lamínula
(retirar
excesso de corante com papel filtro se necessário) e observar ao
microscópio com objetivas de 10x
e
40x. Esquematize as observações
Prática
14
Folha
de Anacharis sp (Elódea)
Destacar
um folíolo de Anacharis e colocar em uma lâmina contendo água.
Cobrir com lamínula e observar
em
objetiva de 10x e 40x. Esquematize as observações.
Relatório:
Entregar ao final da aula.
Observar
todas as lâminas nas objetivas de 4x, 10x e 40x. Desenhar com a
objetiva de 40x, identificando as
estruturas
celulares observadas
Pratica
16
OBSERVAÇÃO
DE ORGANISMOS PROCARIONTES:
Prática
- Bactéria da coalhada (iogurte - Bacilo lacteo).
Sob
uma lâmina coletar uma pequena porção de coalhada. Pingar uma gota
de água e dissolver bem. Fazer
um
esfregaço, tomando-se o cuidado de identificar o lado da lâmina no
qual encontra-se o esfregaço. Secar
bem
a lâmina, podendo utilizar chapa aquecida. Pingar 3-4 gotas da
mistura álcool-clorofórmio. Secar o
preparado
movimentando a lâmina no ar. Em seguida, pingar 2 gotas de azul de
metileno, espalhando-o
pela
lâmina. Aguardar 5 minutos, lavando com água destilada. Limpar o
excesso de água e levar ao
microscópio
para observação em objetiva de 10x e 40x. Fechar um pouco o
diafragma após a localização
do
material. Represente o material observado.
Prática
- Bactérias do vinagre (Acetobacter aceti).
Sob
uma lâmina coletar pequena porção da madre do vinagre azedado
(película formada na superfície)
Faz-se
um esfregaço, secando-o lentamente em chama ou placa aquecida.
Pingar 2-3 gotas de azul de
metileno,
fazendo-o correr pela lâmina. Aguardar 10 minutos, e lavar a lâmina
em água corrente. Adicionar
glicerinPrática
- Reconhecimento de bactéria e algas azuis.
Prepare
as culturas A e B com antecedência de 3 a 4 dias. No frasco A
coloque cerca de 10 grão de
pimenta
do reino e 100ml de água filtrada. Fechar o frasco, deixando-o em
local pouco iluminado. No frasco
B
coloque grama com raiz, bem picada, forrando o fundo do frasco.
Pratica
17
OBSERVAÇÃO
DE ORGANISMOS EUCARIONTES:
Prática
- Células de levedo.
Tome
uma porção de fermento de pão, dissolvendo-o em água morna. Junte
açúcar, deixando descansar
por
15 a 20 minutos. Pingue uma gota da suspensão sobre uma lâmina,
cubra com lamínula e observe ao
microscópio.
Em seguida, fixe o material passando a lâmina sobre uma chama. Corar
5 minutos com violeta
genciana.
Lavar rapidamente em água corrente, cobrir com lamínula e observar
ao microscópio com as
objetivas
de 10x e 40x. Esquematize as observações.
Prática
- Identificação de vários tipos de protistas.
Com
antecedência de 6 a 7 dias prepare as culturas A e B. Coloque alface
picada em uma frasco (A) e
grama
picada em outro (B). Acrescente a ambos alguns grãos de arroz cru e
100 ml de água filtrada. Deixe
os
frascos em local arejado e iluminado, sem exposição direta ao sol.
Depois de alguns dias cobrir os
frascos
com papel filtro ou algodão. Coloque uma gota da cultura (A ou B -
colha a película que se forma na).
superfície
ou o sedimento do fundo) em uma lâmina, e observar ao microscópio
com as.
Pratica
18
Coloração
de gran
Objetivos
Execução
da técnica de coloração diferencial de Gram. Nesta técnica de
coloração são usadas quatro soluções: dois corantes, um mordente
e um descorante.
Informação
É
a coloração mais utilizada em bacteriologia. É uma coloração
diferencial porque permite colocar as bactérias em dois grupos:
bactérias Gram positivo e bactérias Gram negativo. O comportamento
diferente das bactérias para reter o corante é, provavelmente
devido a diferenças nas camadas superficiais da parede. Regra geral,
os microorganismos Gram (+) reagem de modo diferente dos Gram (-)
contra muitos agentes físicos e químicos.
Material
Cultura
microbiana
Álcool
Lâminas
e lamelas
Microscópio
Solução
de cristal de violeta
Lugol
Solução
de safranina
Ansa
Óleo
de imersão
Caneta
de acetato
Bico
de Bunsen ou lamparina de álcool
Papel
de limpeza
Tina
de vidro
Procedimento
experimental
1-
Limpar a bancada com álcool e ligar o bico de bunsen.
2-
Esterilizar a ansa à chama e tirar uma gota de cultura.
3-
Fazer um esfregaço.
4-
Cobrir a preparação com cristal de violeta e deixar actuar durante
1min.
5-
Rejeitar o corante e lavar com lugol. Deixar actuar durante 1 min.
6-
Descorar com álcool ou acetona iodada.
7-
Lavar com água.
8-
Cobrir o esfregaço com solução de safranina e deixar actuar
durante 1 min.
9-
Lavar com água.
10-
Secar entre dois papeis de filtro.
11-
Observar na lente de imersão.
Pratica
19
Montagem
de um modelo tridimensional de
uma
célula animal
Esta
atividade propõe a construção de um modelo didático para
visualização das estruturas de
uma
célula animal.
Os
alunos deverão construir o modelo com os materiais que acharem
necessários. Abaixo,
segue
uma lista com sugestões. Caberá aos alunos decidirem, entre os
materiais disponíveis,
àqueles
que mais se assemelham às organelas celulares.
Um
recipiente de plástico (um pote, por exemplo) pode ser utilizado
para abrigar as organelas,
devendo
ser preenchido com o parafina em gel (incolor) que representará o
citoplasma.
A
parafina em gel deve ser aquecida em um béquer (ou outro recipiente
apropriado) sob fogo
brando
até ser completamente liquefeito. Para evitar a formação de
bolhas, mexa o gel
suavemente.
A montagem do modelo pode ser feita como descrito abaixo.
Uma
vez de posse do recipiente plástico e feita a escolha dos materiais
a serem utilizados,
organize
as organelas e a parafina em gel em camadas. Coloque uma primeira
camada de
parafina
e espere seu resfriamento. Distribua algumas organelas sobre esta
primeira camada
de
parafina. Cubra novamente com parafina e, após o resfriamento,
distribua outras organelas.
Repita
esta operação até ter distribuído todas as organelas. Por fim,
uma última camada de parafina deverá ser colocada de forma a cobrir
completamente as organelas, evita
Lista
de alguns materiais que podem ser utilizados:
-
massa de modelar azul (complexo de Golgi);
-
massa de modelar verde (retículo endoplasmático liso e rugoso);
-
miçangas grandes ou bolinhas de gude (lisossomo);
-
uva-passa ou miçangas pequenas (ribossomo);
-
castanhas de caju ou gomos de tangerina (mitocôndrias);
-
macarrão tipo "penne" (centríolos);
-
fita colorida (DNA);
-
gel colorido (núcleo);
-
parafina em gel (citoplasma);
-
pote plástico e saco plástico pequeno.pequeno
Dica!Para
abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico
Dica!Para
abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico pode ser utilizado.
Preencha-o com o
gel
colorido (gel fixador de cabelo funciona muito bem).
PRATICA
20
MEMBRANA
PERMEABILIDADE
Permeabilidade de
uma membrana biológica
|
Objectivos
Estudar
a permeabilidade de uma membrana biológica.
Informação
A
difusão simples é um processo físico responsável pelo transporte
de certas moléculas pequenas através de uma membrana, no sentido de
concentração decrescente.
Material
Tubo
diálise
Tubo
de ensaio largo
2
tubos de ensaio
Gobelé
Suporte
de tubos de ensaio
Banho-maria
a 100ºC
Amido
Glucose
Reagente
de Benedict
Solução
de Iodo ou Lugol
Procedimento
experimental
1-
Lavar muito bem os tubos de ensaio com água.
2-
Colocar num gobelé o tubo de ensaio largo cheio de água
desionizada.
3-
Cortar o tubo de diálise, previamente mergulhada em água desde
o dia anterior.
4-
Atar uma das extremidades.
5-
Colocar uma solução de amido até encher aproximadamente metade do
tubo de diálise.
6-
Encher o tubo de diálise com uma solução de glucose até à
altura de dois dedos da extremidade.
7-
Apertar a extremidade que não foi fechada com os dedos e passar por
água.
8-
Colocar e prender o tubo de diálise dentro do tubo de ensaio que já
se encontra no gobelé com um elástico.
9-
Deixar em repouso durante 30 minutos.
10-
Para testar a presença da glucose e do amido utiliza-se o teste de
Benedict e a solução de lugol, respectivamente.
No
caso da glucose, o teste é positivo quando se obtém no final uma
cor vermelha acastanhada.
No
amido, a cor inicial da suspensão é castanha e passa para azul
escura quando o teste é positivo.
13-
Colocar 2 ml da solução que se encontra dentro do tubo de ensaio
com o tubo de diálise para um tubo de ensaio limpo e, em seguida,
adicionar duas gotas de reagente de Benedit.
14-
Colocar num banho a 100ºC durante 2-3 minutos. Observar.
15-
Colocar 2 ml da solução que se encontra dentro do tubo de ensaio
com o tubo de diálise para um tubo de ensaio limpo. Adicionar 4
gotas de lugol ao tubo e agitar. Observar.
16-
Abrir cuidadosamente o tubo de diálise e adicionar 4 gotas de iodo à
mistura amido/glicose. Observar.
PRATICA
21
MODELO MOSAICO FLUIDO - MEMBRANAS
BIOLÓGICAS
100 Bolinhas de isopor com 3 cm de diâmetro
(cabeça polar dos lipídeos).
70 bolinhas de isopor de 1 cm de diâmetro
(açucares do glicocálix e cabeça do colesterol).
12 m de fio de arame liso (1 mm) para a
cauda dos lipídeos.
50 cm de tubo sanfonado de 2,5 cm
(proteína-canal)
2 m de fio colorido de várias cores (4 a 6
cores), bitola 1,5 (proteínas).
1 bastão de cola quente(1 cm de largura e
30 cm de comprimento).
1 folha de isopor para apoiar o modelo.
1 alicate
1 tesoura
1 estilete
canetas coloridas.Pratica
0smose
PRATICA
22
OSMOSE
COM OVO PELADO
Do
que você precisa:
1
vidro com tampa
1
ovo cru
1
garrafa de vinagre branco
Como fazer:
1.
Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.
2.
Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.
3.
Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do
ovo! Parece até que está efervescendo.
4.
Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o
ovo com cuidado usando uma colher de sopa. Não tem problema de
segurar o ovo com seu dedo quando for jogar o vinagre fora, mas lave
a mão depois disso. Retorne o ovo ao frasco e coloque um novo
vinagre, cobrindo o ovo.
Aguarde
alguns dias e você terá um ovo sem a casca, ou seja, um "ovo
pelado". Se colocar o frasco contra a luz, você poderá ver a
gema que está dentro desse ovo.
O
que está acontecendo?
O
que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve
liberação de um gás (as bolhas que saiam da casca).
O
vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido
reage com um composto chamado carbonato de cálcio que é responsável
pela formação da casca do ovo.
As
bolhas que se formam durante a reaçã é do gás carbônico (ou
dióxido de carbono) que, em química, é representado por CO2.
Esta
experiência está descrita em vários sites e existe até mesmo no
site do Exploratorium. As
fotos abaixo são de lá! Veja uma sugestão bem legal deles na
experiência "Teste a osmose com o ovo pelado".
Depois de tirar a
casca, você pode segurar esse ovo, com cuidado para não romper a
membrana que mantém a forma do ovo, pois sem a casca ele fica
muito frágil.
|
Saiba
um pouco mais sobre o ovo de galinha
O
ovo de galinha tem uma composição química bem rica. A casca tem a
função de proteger o ovo que, se tivesse sido fecundado, daria
origem ao pintinho. Os ovos que consumimos não são fecundados (ou
"galados") e, por isso, não nascem pintinhos a partir
desses ovos.
A
casca do ovo contém poros que permitem a entrada de ar, o que
auxilia o crescimento do embrião, caso o ovo tenha sido fecundado. A
clara é composta, basicamente, por proteínas, um tipo de composto
importante para nosso organismo, de alto valor nutricional. A gema é
mais rica em nutriente e contém muitas vitaminas, proteínas e
lipídios, além de sais minerais.
Quando
toda a casca é consumida pela reação com o ácido do vinagre, o
ovo mantém sua forma pois contém uma
Teste
a Osmose com o Ovo Pelado
Dissolva
a casca do ovo - sem quebrar a membrana que contém o ovo. Depois,
use o seu "ovo pelado" para testar a osmose, o movimento de
água através de uma membrana.
Do que eu preciso?
|
Dois
ovos pelados
(prepare-os como descrito na experiência desse link).
Vasilhas
onde que seja possível colocar 1 ovo e algum líquido (pode ser uma
caneca)
Xarope
de milho (pode ser encontrado como glicose de milho*)
Água
1
colher de sopa
*Saiba
mais: No mercado, o xarope de milho pode ser encontrado como GLUCOSE
de milho. Usar o termo glucose, em português, está errado. Em
português, o correto é dizer GLICOSE, que é um tipo de açúcar ou
carboidrato. (nota da tradutora)
O que eu faço?
|
1.
Coloque um dos ovos pelados dentro de uma caneca e adicione glicose
de milho suficiente para cobrir o ovo. Coloque o outro ovo em outra
caneca e adicione água, cobrindo o ovo. Coloque os dois ovos na
geladeira por 24 horas.
2.
Depois de 24 horas, observe os dois ovos. O que aconteceu?
O que está
acontecendo?
|
O
ovo que estava imerso na água está inchado e firme. O outro
que estava no xarope de milho está murcho e flácido.
Depois
que você dissolveu sua casca, o ovo está envolvido por uma
membrana. (Na verdade, existem duas membranas, mas elas estão bem
juntinhas). Essa membrana tem uma permeabilidade seletiva - ou seja,
ela permite que algumas moléculas passem através dela, mas bloqueia
a passagem de outras moléculas.
A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.
Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido.
A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.
Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido.
O que mais eu posso
tentar?
|
•
Você imagina como fazer para que o ovo
flácido torne-se novamente firme? Aqui está o que nós
fizemos.
Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.
Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.
Conte
seus resultados para nós!
Pratica
Osmose 23
Duas
batatas inglesas cruas
Uma
faca sem ponta (ou uma faca de plástico)
Uma
colher de café
Sal
Açúcar
5
pratos descartáveis
Guardanapos
de papel (ou Papel toalha)
Caneta
de retroprojeção ou fita crepe
1. Corte as batatas ao meio.
2. Faça um buraco, utilizando a colher, no
centro de 3 metades de batata.
3. Seque bem as metades de batata com papel
toalha ou guardanapo.
4. Marque 3 pratos, escrevendo com caneta
de retroprojeção ou usando a fita crepe: "açúcar",
"sal" e "controle". Os outros 2 pratos serão
marcados com "açúcar" e "sal". Os pratos
devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.
5. Coloque uma metade de batata em cada um
dos pratos descartáveis, com o buraco voltado para cima. Se
por acaso você não conseguir colocar as metades em pé, você pode
fazer um corte plano no lado oposto ao buraco da batata para que ela
fique equilibrada no prato. PEÇA AJUDA DE UM ADULTO!
6. Adicione uma medida de açúcar no
buraco da batata marcada "açúcar" e uma medida de sal no
buraco da batata marcada "sal". Na batata marcada
"controle", não coloque nada.
É importante que
você coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e
de sal, nós usamos uma colher de café, mas pode ser uma
tampinha de refrigerante, por exemplo.
|
7.
Nos outros pratos sem batata, coloque uma medida de açúcar e uma de
sal,
8.
Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.
Atenção!!!
Tome muito cuidado ao usar a faca para cortar as batatas ou dê
preferência ao uso de faca de plástico.
Depois
de alguns minutos você vai notar que tanto o açúcar quanto o sal
que estão nas batatas ficaram molhados. Sem batata, nem o sal e nem
o açúcar ficam molhados! O que será que aconteceu? De onde
veio essa água? As batatas mudaram de cor? Mudaram de consistência?
E a metade “controle”, o que aconteceu com ela? Tem água
em volta das batatas, nos pratinhos, ou apenas no buraco?
O
que você acabou de observar é um fenômeno chamado de osmose e
acontece todo o tempo em diferentes organismos. A osmose
acontece quando moléculas de água atravessam as membranas celulares
de um lado menos concentrado em soluto (neste caso os solutos usados
foram o sal e o açúcar) para o lado mais concentrado. Note
também que a consistência das batatas que passaram pelo fenômeno
de osmose mudou, agora ela estão mais “mole”. A osmose
aconteceu no sentido de tentar diluir o soluto adicionado.
Porque não acontece a osmose no sentido inverso? Porque o sal
e o açúcar não penetraram nas batatas?
A
batata inglesa utilizada nesta experiência não é um fruto mas,
sim, um tipo de caule subterrâneo (tubérculo). Seu nome científico
é Solanum tuberosum e ela pertence à família botânica
Solanaceae. A batata, como todo ser vivo, é formada por um
tecido que, por sua vez, é constituído de várias células que
estão bem próximas umas das outras. Sabemos, também, que 70
a 80% dos organismos são constituídos de água.
Nesta
experiência, a água contida no interior das células da batata
atravessa as membranas celulares por osmose: a água atncentrado em
soluto (onde está o sal ou o açúcar).
Note
que a consistência da batata mudou, agora ela está mais “mole”.
Compare com a batata controle! A batata controle está bem mais
firme. Isto ocorre porque as células da batata perderam água e
ficaram “murchas” este fenômeno se cham a Plasmólise.
Note
também que as células da batata não absorveram os solutos! Podemos
dizer que as membranas dessas células não são permeáveis a estas
moléculas mas são permeáveis a água. Ou seja, nem o sal e nem o
açúcar, nossos solutos, não conseguem passar através das
membranas das células da batata. Esta propriedade da membrana
conhecida como Permeabilidade Seletiva.
Em
breve, você poderá saber mais sobre células e tecidos em
Curiosidades!
Esta
experiência foi enviada pela bióloga Rosilane
Taveira da Silva. Depois de testarmos de algumas formas
diferentes, essa foi a melhor maneira de "ver" a osmose.
Pratica
24
Osmose em células
vegetais
|
Objetivo
Estudo
da osmose em células vegetais.
Informação
Osmose
é um tipo particular de difusão que envolve apenas a difusão da
água através de uma membrana selectiva permeável.
Neste
trabalho, a direcção do movimento da água na osmose é determinada
pela concentração do soluto (substância dissolvida) na solução,
confrontando com a concentração do soluto contida no interior de
células de batata.
Com
o passar do tempo, o movimento da água dá-se para fora ou para
dentro da amostra de batata de acordo com o gradiente de concentração
de soluto. A perda ou o ganho de água causa uma mudança no tamanho
das amostras de batata.
Material
Cilindros
de batatas
Solução
de sal (NaCl) a 20%
Solução
de sal (NaCl) a 0,9%
Água
desionizada
Pinças
Régua
Papel
adsorvente
Procedimento
experimental
1-
Cortar uma batata em 3 cilindros uniformes com 7 cm de comprimento e
1 cm de diâmetro.
2-
Em diferentes recipientes, colocar os cilindros de batata e cobrir um
com uma solução de NaCl a 20%, outro com uma solução de NaCl a
0.9% e o terceiro com água desionizada.
3-
Deixar em repouso durante 1 hora.
4-
Usando as pinças remover cuidadosamente, os cilindros de batata dos
recipientes e colocá-los em diferentes toalhas de papel.
5-
Medir o mais correctamente possível os comprimentos dos cilindros,
em cm, com uma régua. Anotar os resultados na tabela.
Concentração da
solução
|
Comprimento do
cilindro (cm)
|
Solução NaCl 20%
|
|
Solução NaCl 0.9%
|
|
Água desionizada
|
Colocar
os cilindros de batata para o recipiente original.
Pratica
25
DNA
Construindo
uma molécula de DNA comestível
Material
necessário:
- 1 saco de jujuba ou
massa de modelar de diferentes cores
- 1 caixa de palitos de dente - arame fino e flexível - 1 alicate - 1 régua |
Como
fazer?
1 Corte o arame em dois pedaços de aproximadamente 40 cm cada.
1 Corte o arame em dois pedaços de aproximadamente 40 cm cada.
2
Escolha quatro cores de jujuba,
que representarão cada um dos nucleotídeos da molécula de DNA.
Separe as cores que farão pares entre as fitas de DNA (você pode
combinar a jujuba laranja com a vermelha e a amarela com a roxa, por
exemplo).
3
Espete as jujubas nos arames,
respeitando os pares escolhidos. Se você escolheu a combinação de
cores acima, se em um arame você coloca a jujuba amarela, no outro
coloque o seu par roxo. Lembre que ao longo de todo o DNA esses pares
devem ser respeitados.
4
Coloque os palitos
entre as jujubas para fazer a ligação entre os dois arames.
Coloque 3
palitos ligando pares iguais de
jujubas (por exemplo, 3 palitos ligando as roxas com as amarelas) e 2
palitos ligando os outros pares (por exemplo, 2 palitos ligando as
vermelhas com as laranjas).
Torça
lentamente cada parte do arame. Pronto, você tem em mãos uma
simulação da molécula de DNA!
Depois de mostrar para todos em sua casa ou escola, se delicie com sua molécula de DNA!
Você pode fazer também uma cópia da molécula de DNA e distribuir para seus pais e colegas. É só separar os
dois
arames da sua molécula de DNA e usar cada um deles como molde para
fazer novas moléculas.
Pratica
02
ATIVIDADE
DE LABORATÓRIO: Extraindo DNA do bulbo de cebola
A
seguir fornecemos uma técnica simples de extração de DNA que pode
ser realizada no laboratório ou
mesmo
em sala de aula. Apesar de simplificados, os procedimentos empregados
na técnica são muito
parecidos
aos dos laboratórios bioquímicos, permitindo ao estudante
visualizar macroscopicamente o aspecto
do
material hereditário.
A
extração de DNA de células eucarióticas consta fundamentalmente
de três etapas: a) ruptura das células
para
liberação dos núcleos; b) desmembramento dos cromossomos em seus
componentes básicos: DNA e
proteínas;
c) separação do DNA dos demais componentes celulares. O bulbo de
cebola foi usado por apresentar
células
grandes, que se rompem facilmente quando a cebola é picada.
O
detergente desintegra os núcleos e os cromossomos das células da
cebola, liberando o DNA. Um dos
componentes
do detergente, o dodecil (ou lauril) sulfato de sódio, desnatura as
proteínas, separando-as do DNA
cromossômico.
O
álcool gelado, em ambiente salino, faz com que as moléculas de DNA
se aglutinem, formando uma
massa
filamentosa e esbranquiçada.
Material
necessário
uma
cebola grande (± 200 g)
faca
de cozinha
dois
copos tipo americano
banho-maria
(± 60 ºC)
água
filtrada
sal
de cozinha
detergente
para louças
álcool
etílico a 95%, gelado a cerca a cerca de –10 ºC
bastão
fino de vidro ou de madeira
coador
de café de papel
gelo
moído
Procedimentos
1.
Pique a cebola em pedaços com aproximadamente 0,5 cm.
2.
Coloque quatro colheres de sopa de detergente e uma colher (de chá)
de sal em meio copo d'água, mexendo
até
os componentes se dissolverem completamente.
3.
Coloque a cebola picada no copo com a solução de detergente e sal,
e leve ao banho-maria por cerca
de
15 minutos.
4.
Retire a mistura do banho-maria e resfrie-a rapidamente, colocando o
copo no gelo durante cerca
de
5 minutos.
5.
Coe a mistura no coador de café, recolhendo o filtrado em um copo
limpo.
6.
Adicione ao filtrado cerca de meio copo de álcool gelado, deixando-o
escorrer vagarosamente pela borda.
Formam-se
duas fases, a superior, alcoólica, e a inferior, aquosa.
7.
Mergulhe o bastão no copo e, com movimentos circulares, misture as
fases. Formam-se fios esbranquiçados, que são aglomerados de
moléculas de DNA
Pratica
de DNA 26
DNA de morango
|
||
Os morangos que consumimos são plantas
da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são Rosáceas, ou
seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos
jardins. Elas se reproduzem principalmente por meio do estolão,
que é um ramo que cresce paralelo ao chão, gerando brotos de
novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje são
resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam,
naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile
e Estados Unidos).
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!).
Materiais
(por grupo):
1
saco plástico tipo "zip loc"
1
morango (fresco ou congelado)
10
ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo)
Aparato
filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze
Álcool
etílico gelado (pode ser álcool 70º g.l.)
1
tubo de ensaio limpo
1
bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de-laranjeira,
para manicure, encontrado em drogarias)
Preparo
das soluções e outras notas sobre os materiais
O
saquinho tipo "zip loc" deve ser bem espesso. Quanto
mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados
para embalar comidas no freezer são apropriados.
Os
morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos
congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o
experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser
usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
Solução
de extração de DNA (suficiente para 100 grupos)
100
ml de xampu (não contendo condicionador)
15
gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá
900
ml de água (H2O), de preferência mineral
50
ml de detergente podem substituir o xampu (de preferência sem
corantes)
O
álcool etílico (etanol) deve ser de, no mínimo, 90º g.l. e
deve estar gelado.
Se for usar gaze, corte-a em quadrados e dobre em 2 camadas. Corte-a grande o suficiente para poder ficar presa no funil ou na boca do tubo.
Método
(ou como fazer)
Coloque
um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas
verdes) em um saco zip loc.
Esmague
o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
Adicione
a solução de extração ao conteúdo do saco.
Misture
tudo, apertando com as mãos, por 1 minuto.
Derrame
o extrato no aparato filtrante e deixe filtrar diretamente dentro
do tubo. Não encha totalmente o tubo (encha somente até 1/8 do
seu volume total).
Derrame
devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja cheio
pela metade.
Mergulhe
o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local
onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato.
Mantenha
o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
Resultados
esperados:
Assim
que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de
morango eles começarão a notar fitas brancas muito finas de ADN,
que se formarão na interface entre as duas camadas. Agitando-se o
ADN que se formou na camada de etanol, este formará fibras como
as de algodão, que grudarão no objeto que se está usando para
misturar (bastão de vidro ou madeira).
O
que acontece quando...
Colocamos
o detergente? O detergente presente no xampu ajuda a dissolver a
bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as
membranas das organelas.
Colocamos
o sal? O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido
extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
Colocamos
o etanol? O ADN não é solúvel em etanol (álcool etílico).
Quando
as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se
dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por
outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado
solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais
gelado estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso
é tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um
banho de gelo até a hora do experimento.
Bom experimento! |
Pratica
27
AULA
PRÁTICA 6: Extração de DNA de morango
1.
Procedimento:
1.
Coloque dois morangos médios em um saco plástico tipo ZipLoc e
amasse-os bem.
2.
Recolha o macerado e pressione-o, com o auxílio de uma colher,
contra a malha de uma peneira
apoiada
sobre uma placa de Petri. Enquanto pressionar o macerado contra a
malha da peneira, vá
adicionando
aos poucos 10 ml de solução de lise*.
3.
Transfira a solução para um tubo Falcon de 50 ml e coloque em
banho-maria a 60ºC por 10
minutos.
4.
Acrescente igual volume de álcool isopropílico gelado, deixando-o
escorrer delicadamente pela
parede
do tubo.
5.
Homogeneíze suavemente até a formação de um aglomerado branco na
metade superior do tubo.
6.
Remova o enovelado com um palito de sorvete.
*Solução
de lise:
-
50g de SDS (sódio dodecil sulfato)
-
8,8g de NaCl (cloreto de sódio)
-
4,4g de C6H5Na3O7 (citrato de sódio)
-
0,3g de EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acetico
-
água destilada – q.s.p. 1L
2
2.
Questões:
1.
Quais foram os objetivos da realização desta aula prática?
2.
Explique as implicações de cada procedimento adotado no decorrer do
experimento.
3.
É possível visualizar o DNA ao microscópio óptico e distinguir os
elementos da sua estrutura? Por quê?
4.
Neste processo de extração, quais os possíveis danos causados às
moléculas de DNA?
3.
Representação molecular do DNA através de modelos tridimensionais
No
início da década de 50 do século passado havia disponível, na
literatura c
Representação
molecular do DNA através de modelos tridimensionais
No
início da década de 50 do século passado havia disponível, na
literatura científica, algumas
informações
a respeito da estrutura química do DNA, a saber:
-
a unidade básica constituinte da molécula de DNA é o nucleotídeo,
cuja composição compreende
uma
base nitrogenada, um açúcar e um grupo fosfato (Phoebus Levene,
1930);
-
os nucleosídeos (base nitrogenada ligada quimicamente a um açúcar)
estão unidos aos fosfatos
nas
posições 3`e 5` das moléculas de desoxirribose, o açúcar do DNA
(Alexander Todd, 1950).
-
a molécula de DNA apresenta uma proporção numérica de 1:1, tanto
entre as bases nitrogenadas
adenina
(A) e timina (T), como entre citosina (C) e guanina (G) (Erwin
Chargaff ,1950);
Em
1952, Rosalind Franklin, utilizando experimentos com raios-X,
descobriu algumas
características
relevantes da molécula de DNA, o que finalmente culminou com a
elucidação do seu
arranjo
espacial em 1953, realizada por James Watson e Francis Crick.
Procedimento:
utilizando-se do conjunto de peças plásticas sobre a bancada (as
quais representam
o
açúcar-fosfato e as bases nitrogenadas) e das informações
científicas acima, monte um modelo
molecular
do DNA tal como o proposto por Watson e Crick (use peças de uma
mesma cor). Em seguida,
represente
o processo de duplicação da molécula, utilizando peças de uma cor
diferente.
Pratica
28
Extração
de DNA de mucosa bucal
1.
Bochechar aproximadamente 10-15ml de água com açúcar (3%, uma
colher de chá de açúcar em meio copo de requeijão. Uma
quantidade maior de células pode ser obtida fazendo um raspado da
mucosa com uma espátula de madeira).
2.
Acondicione em um tubo cônico com tampa o volume obtido do
bochecho (apenas 5ml) e adicione uma pitada de sal de cozinha
(para aprox. 1% final).
3.
Adicionar algumas gotas (5-10) de detergente diluído à 25% (1:4)
e homogeneizar vagarosamente.
4.
Aquecer a 55oC
por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
5.
Adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do
copo lentamente, com o auxílio de uma colher de sopa, até que se
alcance pelo menos 1cm de espessura.
O
DNA (massaroca esbranquiçada) deverá formar um aglomerado e
subir.
Extração
de DNA de cebola na cozinha
1.
Pegue ½ cebola em cubos (como no espaguetti). Pode se utilizar um
liquidificador ou mixer quando disponível.
2.
Adicionar 50ml de solução de lise (1 colher de sopa de
detergente +1 colher de café de sal de cozinha). Elevar o volume
com água da pia.
3.
Aquecer a 55oC
por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
4.
Passar a solução em um filtro de café. Opcional: Ao filtrado,
adicionar uma pitada de amaciante de carne.
5.
Adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do
copo lentamente, com o auxílio de uma colher de sopa, até que se
alcance pelo menos 1cm de espessura
Será
que funciona com outra amostra: ervilha, morango, Yakult, fermento
biológico... Por que você não tenta em casa?
Quais
são as dicas do "Chef"?
Compare
os dois métodos. Quais são as semelhanças e diferenças? Como
esse processo funciona?
Como
age o detergente?
O
detergente dissolve lipídeos e proteínas rompendo a célula.
E
a temperatura, o sal e o álcool?
A
temperatura elevada (55oC) inativa as DNAses (enzimas que degradam
o DNA) e auxilia a dissolução da membrana celular.
O
sal (NaCl) possibilita a precipitação dos ácidos nucleicos em
solução alcoólica, porque ele bloqueia a eletronegatividade do
esqueleto fosfato-açúcar e favorece a aglomeração das
moléculas de DNA.
Como
DNA não é solúvel em álcool, quando este é adicionado à
mistura, todos os componentes da mistura, exceto o DNA, permanecem
em solução, enquanto o DNA precipita na camada alcóolica.
Atenção
aos cientistas cozinheiros
Os
materiais utilizados podem ser perigosos se ingeridos e devem ser
manuseados com extrema cautela. O álcool é inflamável e deve
ser mantido longe do fogo.
Desenvolvida
para o evento Genes no Parque, em comemoração aos 50 anos
da descoberta da estrutura do DNA, a atividade DNA na Cozinha
foi coordenada por Milton O. Moraes e contou com a participação
inestimável de Alejandra N. Martinez, Cláudia F. Alves, Diogo
Coutinho, Guilherme Mattos, Patrícia R. Vanderborght, Rocio
Saavedro-Acero, Sidra E. Vasconcellos e Viviane M. Câmara. Todos
os integrantes desenvolvem atividades de pesquisa no Laboratório
de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz. Os procedimentos
foram desenvolvidos a partir de métodos do laboratório ou
descritos por outros autores, segundo o livro Biologia Molecular
na Prática Médica e Biológica, de Milton º Moraes
|
||
Pratica 29
Extracção do Ácido
Desoxirribonucleico em células vegetais
|
Objectivos
Extrair
o ADN das células de folhas jovens de feijoeiro ou morangos, através
de um método simples.
Informação
introdutória
Os
cromossomas são constituídos por ácido desoxirribonucleico (ADN) e
por proteínas A molécula de ADN forma uma cadeia dupla com uma
estrutura helicoidal, que se encontra sobre-enrolada em torno das
proteínas histónicas. Cada cadeia é constituída por sub-unidades,
designadas nucleót
Como fazer:
Depois de mostrar para todos em sua casa ou escola, se delicie com sua molécula de DNA!
Você pode fazer também uma cópia da molécula de DNA e distribuir para seus pais e colegas. É só separar os
A
AULAS PRATICAS DE BIOLOGIA 1ª
SÉRIE
Organizadares
Marilda Bezerra Martins Analista
Terezinha Vinhote Meireles
Revisora
Eliane Salete Hirt
PRESENTAÇÃO
O presente trabalho
constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do Ensino
Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste
material surgiu pela iniciativa de se criar orientações que
promovam a integração dos conteúdos biológicos com os materiais
de multimídia , aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como
a utilização de técnicas e métodos utilizados na pesquisa de
iniciação cientifica e tecnológica em Biologia.
Assim, tendo em vista
as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de
material destinado aos alunos do ensino médio e as dúvidas dos
professores quanto ao encaminhamento metodológico dos conteúdos de
natureza complexa e abstrata, organizamos uma sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da
proposta curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de
atividades com diferentes
estratégias de
ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o
aprofundamento do conteúdo. Desejamos que este material
contribua para novos estudos e
aprimoramento de
metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso
tempo.
A forma de
organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de
visualizações diferenciadas, uma efetiva compreensão e
sensibilização para a criatividade num aprofundamento metodológico
e teórico.
O professor terá
também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do
tema no próprio computador, ou ainda, como segunda opção, poderá
realizar a gravação da pasta do tema em pen-drive para ser
desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV pendrive.
AULAS
PRATICAS, 1 SÉRIE
Boa Vista / RR
Setembro/2012
ravessa do lado menos concentrado em soluto
(o interior da célula) para o lado mais co
Atividades Práticas de
Biologia
prof Arlindo Costa
PRATICA 01
.IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES QUÍMICOS CELULARES
Extração de DNA
Material: cebola grande - 250 gramas; Sal
de cozinha - 3gramas; Detergente neutro - 10ml; Álcool etílico
95% gelado; Papel filtro, tubos de ensaio,
funil banho-maria a 60oC
Metodologia:
Picar a cebola em pedaços pequenos. Bater
no liquidificador e reservar 25g
Preparar 100ml da solução de extração:
3g de sal, 10ml de detergente. Completar com água destilada até
100ml.
Junte a cebola com a solução de extração
em um frasco e deixar em banho-maria a 60o C durante 15
minutos. Em seguida, resfrie colocando o
recipiente em gelo.
Coe a mistura em papel filtro e recolha o
filtrado em um tubo de ensaio.
Despeje, delicadamente, o etanol 95% no
tubo de ensaio.
O DNA sobe para o etanol, no qual é
insolúvel, ficando preservado e visível
Roteiro de aula prática
IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES QUÍMICOS
CELULARES
Pratica
02
amido
é um polissacarídeo cuja unidade monossacarídica é a glicose.
Apresenta-se sob duas formas:
amilose,
que consiste de longas cadeias não ramificadas e que na presença de
iodo, dão coloração roxoazulada,
e
amilopectina, que contém cadeias altamente ramificadas e dão
coloração marrom-avermelhada.
Ambas
estão presentes em proporções variáveis nos tecidos vegetais de
reserva.
01
- Teste de coloração do amido - Tuberculus tuberosae (batata
inglesa)
Cortar,
com a gilete, um pedaço muito fino e pequeno do interior da batata e
colocar sobre uma lâmina.
Corar
o material com Lugol por 5 minutos. Cobrir com lamínula. Observar.
02
- Euforbia splendens (coroa de Cristo)
Pingar
sobre a lâmina uma gota de látex da coroa de Cristo dissolvido
Cobrir com lamínula. Observar.
Pratica
03
Atividades
Práticas de Biologia
·
Lipídios
Os
lipídio se classificam em simples e compostos. Entre os compostos
podem ser diferenciados os lipídios
figurados,
que são visíveis em forma de gotas refringentes e os mascarados,
que são demonstrados por
análises
químicas.
03
- Citrus sp (laranja e limão)
Fazer
um corte tangencial bem fino na casca da laranja ou limão de maneira
que possa passar a luz que
nele
incidir. Colocar sobre um vidro de relógio e pingar algumas gotas de
Sudan IV e corar por sete minutos.
Retirar
o corte com um pincel e colocá-lo sobre uma lâmina. Cobrir com
lamínula. Observar.
·
Proteínas
Reação
de biureto: o sulfato de cobre (CuSO4) em meio alcalino reage com
compostos contendo duas ou
mais
ligações peptídicas, resultando um complexo de coloração
violeta. A intensidade da cor é proporcional
ao
número de ligações peptídicas existentes.
Pratica
04
04
- Leite e clara de ovo
Pipetar
0,5ml de: 1)solução de clara de ovo diluída em água; 2)leite;
3)água e 4)gelatina. Colocar em tubos de ensaios separados.
Adicionar 05 gotas de CuSO4 a 1% e 05 gotas de NaOH 2,5N. Observar se
ocorrem
alterações
de cores e explicar.
Pratica
05
Reação
Xantoproteica: o ácido nítrico (HNO3) reage com os anéis
benzênicos dos aminoácidos triptofano,tirosina e fenilalanina,
formando nitro compostos amarelos em meio alcalino. Realizar em
conjunto com a com a prática 06
Pratica
06
05
- Leite e clara de ovo
Pipetar
0,5ml de: 1) solução de clara de ovo diluída em água; 2)leite;
3)água e 4)gelatina.
Colocar
em tubos de ensaios separados. Adicionar 05 gotas de HNO3 concentrado
e 05 gotas de NaOH
20%.
Observar se ocorrem alterações de cores e explicar. OBS.: Evitar
respirar os odores (gases)
liberados
pelo HNO3. Manuseie-o com cuidado!!Realizar em conjunto com a prática
06.
Relatório:
Entregar ao final da aula.
Observar
todas as lâminas nas objetivas de 4x, 10x e 40x. Desenhar com a
objetiva de 40x, identificando as estruturas celulares observadas.
Identificar os amiloplastos e a morfologia dos grãos de amido.
Identificar as bolsas de óleo ou depósitos de lipídios e verificar
se a concentração de lipídios é a mesma em todas a sua extensão.
Pratica
07
IDENTIFICAÇÃO
DE GLICOSE NOS ALIMENTOS
MATERIAL
*
açúcar de cana; * água; * álcool; amido; * colher de chá;
conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta; * fósforos;
frasco de 22 ml; * frutas de época; funil; glicose; lamparina; papel
filtro, disco; pinça de madeira, para tubo de ensaio; reagente de
benedict; régua; tubo de ensaio, 15 mm x 125 mm
PROCEDIMENTO
1-
Etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 5.
2-
Colocar água nos tubos 1,2,3 e 5, até a altura de 2 cm.
3-
Acrescentar ao tubo 1: ½ colher de glicose.
4-
Acrescentar ao tubo 2: ½ colher de amido.
5-
Acrescentar ao tubo 3: ½ colher de açúcar de cana.
6-
Colocar no tubo 4 suco de fruta filtrado até a altura de 2 cm.
7-
Pingar em cada um dos tubos 10 gotas de reagente de Benedict.
Observar a cor das soluções e anotar em uma tabela.
TUBO
SOLUÇÃO DE COR + REAGENTE DE BENEDICT COR + AQUE-CIMENTO
1 glicose
2 amido
3 açúcar de cana
4 suco de fruta
5 reagente de Benedict
1 glicose
2 amido
3 açúcar de cana
4 suco de fruta
5 reagente de Benedict
8-
Ferver separadamente cada um dos tubos durante 1 minuto. Observar a
cor das soluções
e
anotar na tabela.
RESULTADO
TUBO
SOLUÇÃO DE COR + REAGENTE DE BENEDITC COR + AQUECIMENTO
1 glicose cor azul Passa a verde depois a amarelo
2 amido cor azul Não se altera
3 açúcar decana cor azul Passa a verde depois a amarelo
4 suco de fruta cor azul Passa a verde depois a amarelo
5 reagente de Benedict cor azul Não se altera
1 glicose cor azul Passa a verde depois a amarelo
2 amido cor azul Não se altera
3 açúcar decana cor azul Passa a verde depois a amarelo
4 suco de fruta cor azul Passa a verde depois a amarelo
5 reagente de Benedict cor azul Não se altera
Pratica
08
. IDENTIFICAÇÃO DE
PROTEÍNAS NOS ALIMENTOS
MATERIAL
* água; ** balança;
bastão de vidro ou de plástico; * clara de ovo crua; colher de chá;
conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta; frasco de 150
ml; glicose; hidróxido de sódio; proveta; sulfato de cobre; tubo de
ensaio, 15 mm x 125 mm
PREPARAÇÃO PRÉVIA
O professor deverá
preparar com antecedência as seguintes soluções.
Solução de hidróxido
de sódio a 10%
Dissolver 10g de
hidróxido de sódio em um pouco de água.
Completar com água até
obter100ml de solução.
Solução de sulfato de
cobre a 0,5%
Dissolver 1g de sulfato
de cobre em um pouco de água. Completar com água até obter 200ml
de solução.
Guardar os excedentes
das soluções para futuras repetições
PROCEDIMENTO
1- Etiquetar os tubos de
ensaio e numerá-los de 1 a 3.
2- Colocar 2 ml da
solução de hidróxido de sódio a 10% e cada tubo de ensaio.
3- Acrescentar 5 gotas
de sulfato de cobre a 0,5% a cada tubo.
4- Acrescentar 2ml de
clara de ovo ao tubo 1.
5- Acrescentar 1 colher
de glicose ao tubo 2.
6- Acrescentar 2ml de
água aos tubos 2 e 3.
7- Agitar os tubos até
homogeneizar as misturas e comparar suas colorações.
RESULTADO
No tubo 1, a cor da
mistura muda de azul para violeta, indicando presença de proteínas.
Nos tubos 2 e 3 a
mistura permanece azulada
Pratica
Onde está o amido?
O que você precisa:
-
água
-
tintura de iodo (comprada em farmácia)
-
copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas
plásticas
-
conta-gotas
-
alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço
de pão, pedaços de frutas e de legumes, farinha de trigo,
leite, sal, açúcar e amido de milho.
|
Como
fazer:
1.
Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de
garrafa de refrigerante ou copinho de café).
2.
Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água,
coloque 5 gotas de tintura de iodo. Se você não tiver desse
copinho, use um copo pequeno comum, complete até a metade com água
e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo.
3.
Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se
não tiver conta-gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução
sobre os alimentos. Observe a coloração dessa solução nos
diferentes alimentos.
O
amido de milho comercial é o que chamamos de "controle
positivo" em sua experiência. Como estamos procurando o
amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse amido
comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento
que contiver amido. Qualquer outra cor indica, então, que não
existe amido no alimento testado.
O
sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele
não encontrará amido.
Anote o que
aconteceu com os outros alimentos e tente entender o que está
acontecendo.
|
O
que está acontecendo?
O
amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias
moléculas de glicose, A glicose é um açúcar (ou carboidrato)
simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como
vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma
célula.
Ele
serve como uma "substância de reserva" em muitas
plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as
plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos
encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por
exemplo.
A
reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo
e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química,
dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de
iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado.
CUIDADO!!!
A
solução de iodo é usada como anti-séptico, ou seja, ela tem a
propriedade de matar algumas bactérias, alguns vírus e alguns
fungos. Serve para desinfetar feridas mas não deve ser ingerida
pois pode causar danos ao seu organismo (ela é tóxica!).
O
envenenamento pelo iodo causa vômitos, diarréia, sede, sabor
metálico na boca e desmaio.
NÃO
COLOQUE A SOLUÇÃO DE IODO NA SUA BOCA!
CUIDADO TAMBÉM COM
SEUS OLHOS.
|
CITOLOGIA
Estudo
da célula
Autores:
Paul
Regina Rodrigues
Eduardo Bessa P. da Silva
Tania Elisa Matsumoto
Eduardo Bessa P. da Silva
Tania Elisa Matsumoto
Contexto:
Esta
aula será introdutória ao tema célula , já devem ter noção das
características dos seres vivos tais como o ciclo de vida, nutrição,
respiração, reprodução, movimento, excreção e sensibilidade.
célula;
Pratica
09
Construir o conceito de relação entre os
universos micro e o macroscópico.
Material
utilizado:
Modelo de célula em cartolina;
Gravuras das organelas em cartolina ou
papel colorido (Anexo
1);
Transparências com os principais conteúdos
da aula;
4 Folhas de cartolina;
Revistas com figuras para serem recortadas;
Canetas hidrográficas, tesouras e cola.
Dinâmica:
No
início da aula será feita uma introdução sobre as principais
funções celulares relacionando-as às diferentes organelas
citoplasmáticas. O professor deverá induzir a construção do
conceito da relação entre o universo micro e o macroscópico, uma
vez que, são as organelas que determinam o funcionamento das
células, e estas o funcionamento dos tecidos.
Os
alunos serão divididos em grupos e o professor, depois da discussão,
oferecerá um modelo de célula para cada grupo 1, mais um conjunto
de figuras que representem as diversas organelas citoplasmáticas
Anexo
1) para que os alunos montem uma célula. O docente fornecerá
exemplo de células específicas, isto é, que realizem uma
determinada função (por exemplo, digestão, excreção) e os alunos
deverão relacionar os tipos de organelas correspondentes às funções
apresentadas e que são desempenhadas por um determinado tipo de
célula.
Ao
final da aula, serão vistas transparências de células animal e
vegetal e, nesse momento, os alunos poderão observar seus modelos de
célula e comparar as suas hipóteses e expectativas com a
apresentação do professor.
Pratica
10
Observando
as células da cortiça
A
cortiça é um material de revestimento produzido no tronco de certas
árvores, como o sobreiro (Quercus
suber),
com o qual se fabricam rolhas e outros utensílios. As
características de maciez e de leveza da cortiça
chamaram
a atenção do citologista pioneiro Robert Hooke, que observou esse
material ao microscópio e
batizou
de “células” suas microscópicas cavidades. É simples e
interessante observar fatias bem finas de
cortiça,
e assim se transportar, em imaginação, às épocas iniciais da
Citologia.
Com
o auxílio de uma lâmina de barbear nova, corte as mais finas fatias
que conseguir de uma rolha de
garrafa
de vinho (ou algum outro material de cortiça). As fatias devem ser
praticamente transparentes, de modo
a
ter poucas camadas de células de espessura. Coloque as fatias de
cortiça sobre uma lâmina de microscopia
e
cubra com uma lamínula (não use água). Observe primeiramente em
menor aumento. Se a fatia de cortiça
ficar
muito grossa, tente observá-la perto das extremidades, onde
geralmente o corte sai mais fino. Sugira aos
estudantes
que façam desenhos do material observado, anotando o aumento
utilizado. Peça que comparem
seus
desenhos com os de Hooke reproduzidos no livro.
PRATICA
11
ROTEIRO
DE AULA PRÁTICA
DIFERENÇAS
ENTRE CÉLULAS ANIMAIS E VEGETAIS
Prática
- Observação da mucosa bucal.
Raspar
a mucosa bucal com o auxílio de uma espátula de madeira. Com o
material colhido fazer um
esfregaço
fino e transparente sobre uma lâmina seca. Deixar a lâmina secar
movimentando-a no ar. Corar o
material
com azul de metileno ou orceína acética durante 5 minutos. Cobrir
com lamínula e observar ao
microscópio
com objetivas de 10x e 40x. Esquematizar o material observado.
Prática
- Observação da epiderme de pimentão (Capsicum annuum).
Faça
um corte fino, pequeno e transparente na casca do pimentão. Deposite
sobre a lâmina e adicione uma
gota
de cloreto de zinco iodado. Cubra com lamínula (retirar excesso de
corante com papel filtro se
necessário)
e observe ao microscópio com objetivas de 10x e 40x. Na objetiva de
40x fechar levemente o
diafragma.
Faça outro corte, corando-o com hidróxido de amônia. Aguarde
alguns segundos, cubra com
lamínula
(retirar excesso de corante com papel filtro se necessário) e
observe ao microscópio como
anteriormente.
Esquematize as observações.
Pratica
12
-
ESTUDO
DE CÉLULAS VEGETAIS
Células
da epiderme inferior de Setcreasea purpurea.(cebola)
Retirar
um pedaço da epiderme inferior da folha de Setcreasea e colocar em
uma lâmina contendo uma
gota
de água destilada. Cobrir com lamínula. Retirar o excesso de água
se necessário. Observar ao
microscópio
com objetivas de 10x e 40x. Retirar a lâmina do microscópio e
pingar uma gota de cloreto de
zinco
iodado ao lado da lamínula. Sem retirar a lamínula e com o auxílio
de papel filtro, faça o cloreto de
zinco
substituir a água debaixo da lamínula. Aguarde alguns minutos e
observe novamente ao microscópio.
Esquematize
as observações.
Pratica
13
Prática
- Epiderme do catáfilo de Allium cepa de cebola
Destacar
um pedaço da epiderme do catáfilo da cebola e colocar em uma lâmina
contendo uma gota de
cloreto
de zinco iodado. Não deixar o catáfilo enrugado, esticando-o se
necessário. Cobrir com lamínula
(retirar
excesso de corante com papel filtro se necessário) e observar ao
microscópio com objetivas de 10x
e
40x. Esquematize as observações
Prática
14
Folha
de Anacharis sp (Elódea)
Destacar
um folíolo de Anacharis e colocar em uma lâmina contendo água.
Cobrir com lamínula e observar
em
objetiva de 10x e 40x. Esquematize as observações.
Relatório:
Entregar ao final da aula.
Observar
todas as lâminas nas objetivas de 4x, 10x e 40x. Desenhar com a
objetiva de 40x, identificando as
estruturas
celulares observadas
Pratica
16
OBSERVAÇÃO
DE ORGANISMOS PROCARIONTES:
Prática
- Bactéria da coalhada (iogurte - Bacilo lacteo).
Sob
uma lâmina coletar uma pequena porção de coalhada. Pingar uma gota
de água e dissolver bem. Fazer
um
esfregaço, tomando-se o cuidado de identificar o lado da lâmina no
qual encontra-se o esfregaço. Secar
bem
a lâmina, podendo utilizar chapa aquecida. Pingar 3-4 gotas da
mistura álcool-clorofórmio. Secar o
preparado
movimentando a lâmina no ar. Em seguida, pingar 2 gotas de azul de
metileno, espalhando-o
pela
lâmina. Aguardar 5 minutos, lavando com água destilada. Limpar o
excesso de água e levar ao
microscópio
para observação em objetiva de 10x e 40x. Fechar um pouco o
diafragma após a localização
do
material. Represente o material observado.
Prática
- Bactérias do vinagre (Acetobacter aceti).
Sob
uma lâmina coletar pequena porção da madre do vinagre azedado
(película formada na superfície)
Faz-se
um esfregaço, secando-o lentamente em chama ou placa aquecida.
Pingar 2-3 gotas de azul de
metileno,
fazendo-o correr pela lâmina. Aguardar 10 minutos, e lavar a lâmina
em água corrente. Adicionar
glicerinPrática
- Reconhecimento de bactéria e algas azuis.
Prepare
as culturas A e B com antecedência de 3 a 4 dias. No frasco A
coloque cerca de 10 grão de
pimenta
do reino e 100ml de água filtrada. Fechar o frasco, deixando-o em
local pouco iluminado. No frasco
B
coloque grama com raiz, bem picada, forrando o fundo do frasco.
Pratica
17
OBSERVAÇÃO
DE ORGANISMOS EUCARIONTES:
Prática
- Células de levedo.
Tome
uma porção de fermento de pão, dissolvendo-o em água morna. Junte
açúcar, deixando descansar
por
15 a 20 minutos. Pingue uma gota da suspensão sobre uma lâmina,
cubra com lamínula e observe ao
microscópio.
Em seguida, fixe o material passando a lâmina sobre uma chama. Corar
5 minutos com violeta
genciana.
Lavar rapidamente em água corrente, cobrir com lamínula e observar
ao microscópio com as
objetivas
de 10x e 40x. Esquematize as observações.
Prática
- Identificação de vários tipos de protistas.
Com
antecedência de 6 a 7 dias prepare as culturas A e B. Coloque alface
picada em uma frasco (A) e
grama
picada em outro (B). Acrescente a ambos alguns grãos de arroz cru e
100 ml de água filtrada. Deixe
os
frascos em local arejado e iluminado, sem exposição direta ao sol.
Depois de alguns dias cobrir os
frascos
com papel filtro ou algodão. Coloque uma gota da cultura (A ou B -
colha a película que se forma na).
superfície
ou o sedimento do fundo) em uma lâmina, e observar ao microscópio
com as.
Pratica
18
Coloração
de gran
Objetivos
Execução
da técnica de coloração diferencial de Gram. Nesta técnica de
coloração são usadas quatro soluções: dois corantes, um mordente
e um descorante.
Informação
É
a coloração mais utilizada em bacteriologia. É uma coloração
diferencial porque permite colocar as bactérias em dois grupos:
bactérias Gram positivo e bactérias Gram negativo. O comportamento
diferente das bactérias para reter o corante é, provavelmente
devido a diferenças nas camadas superficiais da parede. Regra geral,
os microorganismos Gram (+) reagem de modo diferente dos Gram (-)
contra muitos agentes físicos e químicos.
Material
Cultura
microbiana
Álcool
Lâminas
e lamelas
Microscópio
Solução
de cristal de violeta
Lugol
Solução
de safranina
Ansa
Óleo
de imersão
Caneta
de acetato
Bico
de Bunsen ou lamparina de álcool
Papel
de limpeza
Tina
de vidro
Procedimento
experimental
1-
Limpar a bancada com álcool e ligar o bico de bunsen.
2-
Esterilizar a ansa à chama e tirar uma gota de cultura.
3-
Fazer um esfregaço.
4-
Cobrir a preparação com cristal de violeta e deixar actuar durante
1min.
5-
Rejeitar o corante e lavar com lugol. Deixar actuar durante 1 min.
6-
Descorar com álcool ou acetona iodada.
7-
Lavar com água.
8-
Cobrir o esfregaço com solução de safranina e deixar actuar
durante 1 min.
9-
Lavar com água.
10-
Secar entre dois papeis de filtro.
11-
Observar na lente de imersão.
Pratica
19
Montagem
de um modelo tridimensional de
uma
célula animal
Esta
atividade propõe a construção de um modelo didático para
visualização das estruturas de
uma
célula animal.
Os
alunos deverão construir o modelo com os materiais que acharem
necessários. Abaixo,
segue
uma lista com sugestões. Caberá aos alunos decidirem, entre os
materiais disponíveis,
àqueles
que mais se assemelham às organelas celulares.
Um
recipiente de plástico (um pote, por exemplo) pode ser utilizado
para abrigar as organelas,
devendo
ser preenchido com o parafina em gel (incolor) que representará o
citoplasma.
A
parafina em gel deve ser aquecida em um béquer (ou outro recipiente
apropriado) sob fogo
brando
até ser completamente liquefeito. Para evitar a formação de
bolhas, mexa o gel
suavemente.
A montagem do modelo pode ser feita como descrito abaixo.
Uma
vez de posse do recipiente plástico e feita a escolha dos materiais
a serem utilizados,
organize
as organelas e a parafina em gel em camadas. Coloque uma primeira
camada de
parafina
e espere seu resfriamento. Distribua algumas organelas sobre esta
primeira camada
de
parafina. Cubra novamente com parafina e, após o resfriamento,
distribua outras organelas.
Repita
esta operação até ter distribuído todas as organelas. Por fim,
uma última camada de parafina deverá ser colocada de forma a cobrir
completamente as organelas, evita
Lista
de alguns materiais que podem ser utilizados:
-
massa de modelar azul (complexo de Golgi);
-
massa de modelar verde (retículo endoplasmático liso e rugoso);
-
miçangas grandes ou bolinhas de gude (lisossomo);
-
uva-passa ou miçangas pequenas (ribossomo);
-
castanhas de caju ou gomos de tangerina (mitocôndrias);
-
macarrão tipo "penne" (centríolos);
-
fita colorida (DNA);
-
gel colorido (núcleo);
-
parafina em gel (citoplasma);
-
pote plástico e saco plástico pequeno.pequeno
Dica!Para
abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico
Dica!Para
abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico pode ser utilizado.
Preencha-o com o
gel
colorido (gel fixador de cabelo funciona muito bem).
PRATICA
20
MEMBRANA
PERMEABILIDADE
Permeabilidade de
uma membrana biológica
|
Objectivos
Estudar
a permeabilidade de uma membrana biológica.
Informação
A
difusão simples é um processo físico responsável pelo transporte
de certas moléculas pequenas através de uma membrana, no sentido de
concentração decrescente.
Material
Tubo
diálise
Tubo
de ensaio largo
2
tubos de ensaio
Gobelé
Suporte
de tubos de ensaio
Banho-maria
a 100ºC
Amido
Glucose
Reagente
de Benedict
Solução
de Iodo ou Lugol
Procedimento
experimental
1-
Lavar muito bem os tubos de ensaio com água.
2-
Colocar num gobelé o tubo de ensaio largo cheio de água
desionizada.
3-
Cortar o tubo de diálise, previamente mergulhada em água desde
o dia anterior.
4-
Atar uma das extremidades.
5-
Colocar uma solução de amido até encher aproximadamente metade do
tubo de diálise.
6-
Encher o tubo de diálise com uma solução de glucose até à
altura de dois dedos da extremidade.
7-
Apertar a extremidade que não foi fechada com os dedos e passar por
água.
8-
Colocar e prender o tubo de diálise dentro do tubo de ensaio que já
se encontra no gobelé com um elástico.
9-
Deixar em repouso durante 30 minutos.
10-
Para testar a presença da glucose e do amido utiliza-se o teste de
Benedict e a solução de lugol, respectivamente.
No
caso da glucose, o teste é positivo quando se obtém no final uma
cor vermelha acastanhada.
No
amido, a cor inicial da suspensão é castanha e passa para azul
escura quando o teste é positivo.
13-
Colocar 2 ml da solução que se encontra dentro do tubo de ensaio
com o tubo de diálise para um tubo de ensaio limpo e, em seguida,
adicionar duas gotas de reagente de Benedit.
14-
Colocar num banho a 100ºC durante 2-3 minutos. Observar.
15-
Colocar 2 ml da solução que se encontra dentro do tubo de ensaio
com o tubo de diálise para um tubo de ensaio limpo. Adicionar 4
gotas de lugol ao tubo e agitar. Observar.
16-
Abrir cuidadosamente o tubo de diálise e adicionar 4 gotas de iodo à
mistura amido/glicose. Observar.
PRATICA
21
MODELO MOSAICO FLUIDO - MEMBRANAS
BIOLÓGICAS
100 Bolinhas de isopor com 3 cm de diâmetro
(cabeça polar dos lipídeos).
70 bolinhas de isopor de 1 cm de diâmetro
(açucares do glicocálix e cabeça do colesterol).
12 m de fio de arame liso (1 mm) para a
cauda dos lipídeos.
50 cm de tubo sanfonado de 2,5 cm
(proteína-canal)
2 m de fio colorido de várias cores (4 a 6
cores), bitola 1,5 (proteínas).
1 bastão de cola quente(1 cm de largura e
30 cm de comprimento).
1 folha de isopor para apoiar o modelo.
1 alicate
1 tesoura
1 estilete
canetas coloridas.Pratica
0smose
PRATICA
22
OSMOSE
COM OVO PELADO
Do
que você precisa:
1
vidro com tampa
1
ovo cru
1
garrafa de vinagre branco
Como fazer:
1.
Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.
2.
Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.
3.
Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do
ovo! Parece até que está efervescendo.
4.
Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o
ovo com cuidado usando uma colher de sopa. Não tem problema de
segurar o ovo com seu dedo quando for jogar o vinagre fora, mas lave
a mão depois disso. Retorne o ovo ao frasco e coloque um novo
vinagre, cobrindo o ovo.
Aguarde
alguns dias e você terá um ovo sem a casca, ou seja, um "ovo
pelado". Se colocar o frasco contra a luz, você poderá ver a
gema que está dentro desse ovo.
O
que está acontecendo?
O
que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve
liberação de um gás (as bolhas que saiam da casca).
O
vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido
reage com um composto chamado carbonato de cálcio que é responsável
pela formação da casca do ovo.
As
bolhas que se formam durante a reaçã é do gás carbônico (ou
dióxido de carbono) que, em química, é representado por CO2.
Esta
experiência está descrita em vários sites e existe até mesmo no
site do Exploratorium. As
fotos abaixo são de lá! Veja uma sugestão bem legal deles na
experiência "Teste a osmose com o ovo pelado".
Depois de tirar a
casca, você pode segurar esse ovo, com cuidado para não romper a
membrana que mantém a forma do ovo, pois sem a casca ele fica
muito frágil.
|
Saiba
um pouco mais sobre o ovo de galinha
O
ovo de galinha tem uma composição química bem rica. A casca tem a
função de proteger o ovo que, se tivesse sido fecundado, daria
origem ao pintinho. Os ovos que consumimos não são fecundados (ou
"galados") e, por isso, não nascem pintinhos a partir
desses ovos.
A
casca do ovo contém poros que permitem a entrada de ar, o que
auxilia o crescimento do embrião, caso o ovo tenha sido fecundado. A
clara é composta, basicamente, por proteínas, um tipo de composto
importante para nosso organismo, de alto valor nutricional. A gema é
mais rica em nutriente e contém muitas vitaminas, proteínas e
lipídios, além de sais minerais.
Quando
toda a casca é consumida pela reação com o ácido do vinagre, o
ovo mantém sua forma pois contém uma
Teste
a Osmose com o Ovo Pelado
Dissolva
a casca do ovo - sem quebrar a membrana que contém o ovo. Depois,
use o seu "ovo pelado" para testar a osmose, o movimento de
água através de uma membrana.
Do que eu preciso?
|
Dois
ovos pelados
(prepare-os como descrito na experiência desse link).
Vasilhas
onde que seja possível colocar 1 ovo e algum líquido (pode ser uma
caneca)
Xarope
de milho (pode ser encontrado como glicose de milho*)
Água
1
colher de sopa
*Saiba
mais: No mercado, o xarope de milho pode ser encontrado como GLUCOSE
de milho. Usar o termo glucose, em português, está errado. Em
português, o correto é dizer GLICOSE, que é um tipo de açúcar ou
carboidrato. (nota da tradutora)
O que eu faço?
|
1.
Coloque um dos ovos pelados dentro de uma caneca e adicione glicose
de milho suficiente para cobrir o ovo. Coloque o outro ovo em outra
caneca e adicione água, cobrindo o ovo. Coloque os dois ovos na
geladeira por 24 horas.
2.
Depois de 24 horas, observe os dois ovos. O que aconteceu?
O que está
acontecendo?
|
O
ovo que estava imerso na água está inchado e firme. O outro
que estava no xarope de milho está murcho e flácido.
Depois
que você dissolveu sua casca, o ovo está envolvido por uma
membrana. (Na verdade, existem duas membranas, mas elas estão bem
juntinhas). Essa membrana tem uma permeabilidade seletiva - ou seja,
ela permite que algumas moléculas passem através dela, mas bloqueia
a passagem de outras moléculas.
A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.
Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido.
A água passa facilmente através dessa membrana do ovo. Moléculas maiores, como as moléculas de açúcar do xarope de milho, não passam através dessa membrana.
Quando você coloca um "ovo pelado" no xarope de milho, você está criando uma situação em que a membrana do ovo está separando duas soluções com concentrações diferentes de água. A clara do ovo tem cerca de 90% de água na sua composição; o xarope de milho tem apenas 25% de água. Nessa situação, o movimento da água através da membrana faz com que as moléculas de água movam do lado onde ela está mais abundante para o outro onde ela está escassa (ou seja, onde tem menor quantidade de água). Dessa forma, a água migra de dentro para fora do ovo, deixando-o murcho e flácido.
O que mais eu posso
tentar?
|
•
Você imagina como fazer para que o ovo
flácido torne-se novamente firme? Aqui está o que nós
fizemos.
Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.
Experimente colocar os "ovos pelados" em outras soluções. O que acontece se você coloca o ovo em água colorida com corante de alimento? Ou então em água salgada? Experimente e veja. Com cuidado, pegue o ovo flácido de dentro do xarope de milho e coloque-o num frasco com água. Deixe o ovo na água por 24 horas. A água vai migrar do lado onde está mais abundante (o lado de fora do ovo) para o lado onde a água está menos abundante. Depois de 24 horas, o ovo vai estar firme de novo.
Conte
seus resultados para nós!
Pratica
Osmose 23
Duas
batatas inglesas cruas
Uma
faca sem ponta (ou uma faca de plástico)
Uma
colher de café
Sal
Açúcar
5
pratos descartáveis
Guardanapos
de papel (ou Papel toalha)
Caneta
de retroprojeção ou fita crepe
1. Corte as batatas ao meio.
2. Faça um buraco, utilizando a colher, no
centro de 3 metades de batata.
3. Seque bem as metades de batata com papel
toalha ou guardanapo.
4. Marque 3 pratos, escrevendo com caneta
de retroprojeção ou usando a fita crepe: "açúcar",
"sal" e "controle". Os outros 2 pratos serão
marcados com "açúcar" e "sal". Os pratos
devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.
5. Coloque uma metade de batata em cada um
dos pratos descartáveis, com o buraco voltado para cima. Se
por acaso você não conseguir colocar as metades em pé, você pode
fazer um corte plano no lado oposto ao buraco da batata para que ela
fique equilibrada no prato. PEÇA AJUDA DE UM ADULTO!
6. Adicione uma medida de açúcar no
buraco da batata marcada "açúcar" e uma medida de sal no
buraco da batata marcada "sal". Na batata marcada
"controle", não coloque nada.
É importante que
você coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e
de sal, nós usamos uma colher de café, mas pode ser uma
tampinha de refrigerante, por exemplo.
|
7.
Nos outros pratos sem batata, coloque uma medida de açúcar e uma de
sal,
8.
Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.
Atenção!!!
Tome muito cuidado ao usar a faca para cortar as batatas ou dê
preferência ao uso de faca de plástico.
Depois
de alguns minutos você vai notar que tanto o açúcar quanto o sal
que estão nas batatas ficaram molhados. Sem batata, nem o sal e nem
o açúcar ficam molhados! O que será que aconteceu? De onde
veio essa água? As batatas mudaram de cor? Mudaram de consistência?
E a metade “controle”, o que aconteceu com ela? Tem água
em volta das batatas, nos pratinhos, ou apenas no buraco?
O
que você acabou de observar é um fenômeno chamado de osmose e
acontece todo o tempo em diferentes organismos. A osmose
acontece quando moléculas de água atravessam as membranas celulares
de um lado menos concentrado em soluto (neste caso os solutos usados
foram o sal e o açúcar) para o lado mais concentrado. Note
também que a consistência das batatas que passaram pelo fenômeno
de osmose mudou, agora ela estão mais “mole”. A osmose
aconteceu no sentido de tentar diluir o soluto adicionado.
Porque não acontece a osmose no sentido inverso? Porque o sal
e o açúcar não penetraram nas batatas?
A
batata inglesa utilizada nesta experiência não é um fruto mas,
sim, um tipo de caule subterrâneo (tubérculo). Seu nome científico
é Solanum tuberosum e ela pertence à família botânica
Solanaceae. A batata, como todo ser vivo, é formada por um
tecido que, por sua vez, é constituído de várias células que
estão bem próximas umas das outras. Sabemos, também, que 70
a 80% dos organismos são constituídos de água.
Nesta
experiência, a água contida no interior das células da batata
atravessa as membranas celulares por osmose: a água atncentrado em
soluto (onde está o sal ou o açúcar).
Note
que a consistência da batata mudou, agora ela está mais “mole”.
Compare com a batata controle! A batata controle está bem mais
firme. Isto ocorre porque as células da batata perderam água e
ficaram “murchas” este fenômeno se cham a Plasmólise.
Note
também que as células da batata não absorveram os solutos! Podemos
dizer que as membranas dessas células não são permeáveis a estas
moléculas mas são permeáveis a água. Ou seja, nem o sal e nem o
açúcar, nossos solutos, não conseguem passar através das
membranas das células da batata. Esta propriedade da membrana
conhecida como Permeabilidade Seletiva.
Em
breve, você poderá saber mais sobre células e tecidos em
Curiosidades!
Esta
experiência foi enviada pela bióloga Rosilane
Taveira da Silva. Depois de testarmos de algumas formas
diferentes, essa foi a melhor maneira de "ver" a osmose.
Pratica
24
Osmose em células
vegetais
|
Objetivo
Estudo
da osmose em células vegetais.
Informação
Osmose
é um tipo particular de difusão que envolve apenas a difusão da
água através de uma membrana selectiva permeável.
Neste
trabalho, a direcção do movimento da água na osmose é determinada
pela concentração do soluto (substância dissolvida) na solução,
confrontando com a concentração do soluto contida no interior de
células de batata.
Com
o passar do tempo, o movimento da água dá-se para fora ou para
dentro da amostra de batata de acordo com o gradiente de concentração
de soluto. A perda ou o ganho de água causa uma mudança no tamanho
das amostras de batata.
Material
Cilindros
de batatas
Solução
de sal (NaCl) a 20%
Solução
de sal (NaCl) a 0,9%
Água
desionizada
Pinças
Régua
Papel
adsorvente
Procedimento
experimental
1-
Cortar uma batata em 3 cilindros uniformes com 7 cm de comprimento e
1 cm de diâmetro.
2-
Em diferentes recipientes, colocar os cilindros de batata e cobrir um
com uma solução de NaCl a 20%, outro com uma solução de NaCl a
0.9% e o terceiro com água desionizada.
3-
Deixar em repouso durante 1 hora.
4-
Usando as pinças remover cuidadosamente, os cilindros de batata dos
recipientes e colocá-los em diferentes toalhas de papel.
5-
Medir o mais correctamente possível os comprimentos dos cilindros,
em cm, com uma régua. Anotar os resultados na tabela.
Concentração da
solução
|
Comprimento do
cilindro (cm)
|
Solução NaCl 20%
|
|
Solução NaCl 0.9%
|
|
Água desionizada
|
Colocar
os cilindros de batata para o recipiente original.
Pratica
25
DNA
Construindo
uma molécula de DNA comestível
Material
necessário:
- 1 saco de jujuba ou
massa de modelar de diferentes cores
- 1 caixa de palitos de dente - arame fino e flexível - 1 alicate - 1 régua |
Como
fazer?
1 Corte o arame em dois pedaços de aproximadamente 40 cm cada.
1 Corte o arame em dois pedaços de aproximadamente 40 cm cada.
2
Escolha quatro cores de jujuba,
que representarão cada um dos nucleotídeos da molécula de DNA.
Separe as cores que farão pares entre as fitas de DNA (você pode
combinar a jujuba laranja com a vermelha e a amarela com a roxa, por
exemplo).
3
Espete as jujubas nos arames,
respeitando os pares escolhidos. Se você escolheu a combinação de
cores acima, se em um arame você coloca a jujuba amarela, no outro
coloque o seu par roxo. Lembre que ao longo de todo o DNA esses pares
devem ser respeitados.
4
Coloque os palitos
entre as jujubas para fazer a ligação entre os dois arames.
Coloque 3
palitos ligando pares iguais de
jujubas (por exemplo, 3 palitos ligando as roxas com as amarelas) e 2
palitos ligando os outros pares (por exemplo, 2 palitos ligando as
vermelhas com as laranjas).
Torça
lentamente cada parte do arame. Pronto, você tem em mãos uma
simulação da molécula de DNA!
Depois de mostrar para todos em sua casa ou escola, se delicie com sua molécula de DNA!
Você pode fazer também uma cópia da molécula de DNA e distribuir para seus pais e colegas. É só separar os
dois
arames da sua molécula de DNA e usar cada um deles como molde para
fazer novas moléculas.
Pratica
02
ATIVIDADE
DE LABORATÓRIO: Extraindo DNA do bulbo de cebola
A
seguir fornecemos uma técnica simples de extração de DNA que pode
ser realizada no laboratório ou
mesmo
em sala de aula. Apesar de simplificados, os procedimentos empregados
na técnica são muito
parecidos
aos dos laboratórios bioquímicos, permitindo ao estudante
visualizar macroscopicamente o aspecto
do
material hereditário.
A
extração de DNA de células eucarióticas consta fundamentalmente
de três etapas: a) ruptura das células
para
liberação dos núcleos; b) desmembramento dos cromossomos em seus
componentes básicos: DNA e
proteínas;
c) separação do DNA dos demais componentes celulares. O bulbo de
cebola foi usado por apresentar
células
grandes, que se rompem facilmente quando a cebola é picada.
O
detergente desintegra os núcleos e os cromossomos das células da
cebola, liberando o DNA. Um dos
componentes
do detergente, o dodecil (ou lauril) sulfato de sódio, desnatura as
proteínas, separando-as do DNA
cromossômico.
O
álcool gelado, em ambiente salino, faz com que as moléculas de DNA
se aglutinem, formando uma
massa
filamentosa e esbranquiçada.
Material
necessário
uma
cebola grande (± 200 g)
faca
de cozinha
dois
copos tipo americano
banho-maria
(± 60 ºC)
água
filtrada
sal
de cozinha
detergente
para louças
álcool
etílico a 95%, gelado a cerca a cerca de –10 ºC
bastão
fino de vidro ou de madeira
coador
de café de papel
gelo
moído
Procedimentos
1.
Pique a cebola em pedaços com aproximadamente 0,5 cm.
2.
Coloque quatro colheres de sopa de detergente e uma colher (de chá)
de sal em meio copo d'água, mexendo
até
os componentes se dissolverem completamente.
3.
Coloque a cebola picada no copo com a solução de detergente e sal,
e leve ao banho-maria por cerca
de
15 minutos.
4.
Retire a mistura do banho-maria e resfrie-a rapidamente, colocando o
copo no gelo durante cerca
de
5 minutos.
5.
Coe a mistura no coador de café, recolhendo o filtrado em um copo
limpo.
6.
Adicione ao filtrado cerca de meio copo de álcool gelado, deixando-o
escorrer vagarosamente pela borda.
Formam-se
duas fases, a superior, alcoólica, e a inferior, aquosa.
7.
Mergulhe o bastão no copo e, com movimentos circulares, misture as
fases. Formam-se fios esbranquiçados, que são aglomerados de
moléculas de DNA
Pratica
de DNA 26
DNA de morango
|
||
Os morangos que consumimos são plantas
da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são Rosáceas, ou
seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos
jardins. Elas se reproduzem principalmente por meio do estolão,
que é um ramo que cresce paralelo ao chão, gerando brotos de
novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje são
resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam,
naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile
e Estados Unidos).
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!).
Materiais
(por grupo):
1
saco plástico tipo "zip loc"
1
morango (fresco ou congelado)
10
ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo)
Aparato
filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze
Álcool
etílico gelado (pode ser álcool 70º g.l.)
1
tubo de ensaio limpo
1
bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de-laranjeira,
para manicure, encontrado em drogarias)
Preparo
das soluções e outras notas sobre os materiais
O
saquinho tipo "zip loc" deve ser bem espesso. Quanto
mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados
para embalar comidas no freezer são apropriados.
Os
morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos
congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o
experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser
usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
Solução
de extração de DNA (suficiente para 100 grupos)
100
ml de xampu (não contendo condicionador)
15
gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá
900
ml de água (H2O), de preferência mineral
50
ml de detergente podem substituir o xampu (de preferência sem
corantes)
O
álcool etílico (etanol) deve ser de, no mínimo, 90º g.l. e
deve estar gelado.
Se for usar gaze, corte-a em quadrados e dobre em 2 camadas. Corte-a grande o suficiente para poder ficar presa no funil ou na boca do tubo.
Método
(ou como fazer)
Coloque
um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas
verdes) em um saco zip loc.
Esmague
o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
Adicione
a solução de extração ao conteúdo do saco.
Misture
tudo, apertando com as mãos, por 1 minuto.
Derrame
o extrato no aparato filtrante e deixe filtrar diretamente dentro
do tubo. Não encha totalmente o tubo (encha somente até 1/8 do
seu volume total).
Derrame
devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja cheio
pela metade.
Mergulhe
o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local
onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato.
Mantenha
o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
Resultados
esperados:
Assim
que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de
morango eles começarão a notar fitas brancas muito finas de ADN,
que se formarão na interface entre as duas camadas. Agitando-se o
ADN que se formou na camada de etanol, este formará fibras como
as de algodão, que grudarão no objeto que se está usando para
misturar (bastão de vidro ou madeira).
O
que acontece quando...
Colocamos
o detergente? O detergente presente no xampu ajuda a dissolver a
bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as
membranas das organelas.
Colocamos
o sal? O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido
extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
Colocamos
o etanol? O ADN não é solúvel em etanol (álcool etílico).
Quando
as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se
dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por
outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado
solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais
gelado estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso
é tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um
banho de gelo até a hora do experimento.
Bom experimento! |
Pratica
27
AULA
PRÁTICA 6: Extração de DNA de morango
1.
Procedimento:
1.
Coloque dois morangos médios em um saco plástico tipo ZipLoc e
amasse-os bem.
2.
Recolha o macerado e pressione-o, com o auxílio de uma colher,
contra a malha de uma peneira
apoiada
sobre uma placa de Petri. Enquanto pressionar o macerado contra a
malha da peneira, vá
adicionando
aos poucos 10 ml de solução de lise*.
3.
Transfira a solução para um tubo Falcon de 50 ml e coloque em
banho-maria a 60ºC por 10
minutos.
4.
Acrescente igual volume de álcool isopropílico gelado, deixando-o
escorrer delicadamente pela
parede
do tubo.
5.
Homogeneíze suavemente até a formação de um aglomerado branco na
metade superior do tubo.
6.
Remova o enovelado com um palito de sorvete.
*Solução
de lise:
-
50g de SDS (sódio dodecil sulfato)
-
8,8g de NaCl (cloreto de sódio)
-
4,4g de C6H5Na3O7 (citrato de sódio)
-
0,3g de EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acetico
-
água destilada – q.s.p. 1L
2
2.
Questões:
1.
Quais foram os objetivos da realização desta aula prática?
2.
Explique as implicações de cada procedimento adotado no decorrer do
experimento.
3.
É possível visualizar o DNA ao microscópio óptico e distinguir os
elementos da sua estrutura? Por quê?
4.
Neste processo de extração, quais os possíveis danos causados às
moléculas de DNA?
3.
Representação molecular do DNA através de modelos tridimensionais
No
início da década de 50 do século passado havia disponível, na
literatura c
Representação
molecular do DNA através de modelos tridimensionais
No
início da década de 50 do século passado havia disponível, na
literatura científica, algumas
informações
a respeito da estrutura química do DNA, a saber:
-
a unidade básica constituinte da molécula de DNA é o nucleotídeo,
cuja composição compreende
uma
base nitrogenada, um açúcar e um grupo fosfato (Phoebus Levene,
1930);
-
os nucleosídeos (base nitrogenada ligada quimicamente a um açúcar)
estão unidos aos fosfatos
nas
posições 3`e 5` das moléculas de desoxirribose, o açúcar do DNA
(Alexander Todd, 1950).
-
a molécula de DNA apresenta uma proporção numérica de 1:1, tanto
entre as bases nitrogenadas
adenina
(A) e timina (T), como entre citosina (C) e guanina (G) (Erwin
Chargaff ,1950);
Em
1952, Rosalind Franklin, utilizando experimentos com raios-X,
descobriu algumas
características
relevantes da molécula de DNA, o que finalmente culminou com a
elucidação do seu
arranjo
espacial em 1953, realizada por James Watson e Francis Crick.
Procedimento:
utilizando-se do conjunto de peças plásticas sobre a bancada (as
quais representam
o
açúcar-fosfato e as bases nitrogenadas) e das informações
científicas acima, monte um modelo
molecular
do DNA tal como o proposto por Watson e Crick (use peças de uma
mesma cor). Em seguida,
represente
o processo de duplicação da molécula, utilizando peças de uma cor
diferente.
Pratica
28
Extração
de DNA de mucosa bucal
1.
Bochechar aproximadamente 10-15ml de água com açúcar (3%, uma
colher de chá de açúcar em meio copo de requeijão. Uma
quantidade maior de células pode ser obtida fazendo um raspado da
mucosa com uma espátula de madeira).
2.
Acondicione em um tubo cônico com tampa o volume obtido do
bochecho (apenas 5ml) e adicione uma pitada de sal de cozinha
(para aprox. 1% final).
3.
Adicionar algumas gotas (5-10) de detergente diluído à 25% (1:4)
e homogeneizar vagarosamente.
4.
Aquecer a 55oC
por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
5.
Adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do
copo lentamente, com o auxílio de uma colher de sopa, até que se
alcance pelo menos 1cm de espessura.
O
DNA (massaroca esbranquiçada) deverá formar um aglomerado e
subir.
Extração
de DNA de cebola na cozinha
1.
Pegue ½ cebola em cubos (como no espaguetti). Pode se utilizar um
liquidificador ou mixer quando disponível.
2.
Adicionar 50ml de solução de lise (1 colher de sopa de
detergente +1 colher de café de sal de cozinha). Elevar o volume
com água da pia.
3.
Aquecer a 55oC
por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
4.
Passar a solução em um filtro de café. Opcional: Ao filtrado,
adicionar uma pitada de amaciante de carne.
5.
Adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do
copo lentamente, com o auxílio de uma colher de sopa, até que se
alcance pelo menos 1cm de espessura
Será
que funciona com outra amostra: ervilha, morango, Yakult, fermento
biológico... Por que você não tenta em casa?
Quais
são as dicas do "Chef"?
Compare
os dois métodos. Quais são as semelhanças e diferenças? Como
esse processo funciona?
Como
age o detergente?
O
detergente dissolve lipídeos e proteínas rompendo a célula.
E
a temperatura, o sal e o álcool?
A
temperatura elevada (55oC) inativa as DNAses (enzimas que degradam
o DNA) e auxilia a dissolução da membrana celular.
O
sal (NaCl) possibilita a precipitação dos ácidos nucleicos em
solução alcoólica, porque ele bloqueia a eletronegatividade do
esqueleto fosfato-açúcar e favorece a aglomeração das
moléculas de DNA.
Como
DNA não é solúvel em álcool, quando este é adicionado à
mistura, todos os componentes da mistura, exceto o DNA, permanecem
em solução, enquanto o DNA precipita na camada alcóolica.
Atenção
aos cientistas cozinheiros
Os
materiais utilizados podem ser perigosos se ingeridos e devem ser
manuseados com extrema cautela. O álcool é inflamável e deve
ser mantido longe do fogo.
Desenvolvida
para o evento Genes no Parque, em comemoração aos 50 anos
da descoberta da estrutura do DNA, a atividade DNA na Cozinha
foi coordenada por Milton O. Moraes e contou com a participação
inestimável de Alejandra N. Martinez, Cláudia F. Alves, Diogo
Coutinho, Guilherme Mattos, Patrícia R. Vanderborght, Rocio
Saavedro-Acero, Sidra E. Vasconcellos e Viviane M. Câmara. Todos
os integrantes desenvolvem atividades de pesquisa no Laboratório
de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz. Os procedimentos
foram desenvolvidos a partir de métodos do laboratório ou
descritos por outros autores, segundo o livro Biologia Molecular
na Prática Médica e Biológica, de Milton º Moraes
|
||
Pratica 29
Extracção do Ácido
Desoxirribonucleico em células vegetais
|
Objectivos
Extrair
o ADN das células de folhas jovens de feijoeiro ou morangos, através
de um método simples.
Informação
introdutória
Os
cromossomas são constituídos por ácido desoxirribonucleico (ADN) e
por proteínas A molécula de ADN forma uma cadeia dupla com uma
estrutura helicoidal, que se encontra sobre-enrolada em torno das
proteínas histónicas. Cada cadeia é constituída por sub-unidades,
designadas nucleótidos. Cada nucleótido é composto por uma
base azotada, (adenina, timina, guanina ou citosina), um açúcar com
cinco carbonos (desoxirribose) e um grupo fosfato. O ADN representa o
depósito de toda a informação genética de um ser vivo. Ao
conjunto de toda esta informação dá-se o nome de genoma.
Material
Centrífuga
Dois
tubos de centrífuga
Dois
tubos de ensaio
Suporte
para tubos de ensaio
Vareta
Solução
clorofórmio / álcool isoamílico (24:1)
Folhas
jovens e frescas de feijoeiro ou morangos
Almofariz
e pilão
Banho
termostatizado, 60º C
Conta
gotas
Pipeta
e pipetador
Solução
tampão de isolamento
Etanol
gelado
Preparação
da solução tampão de isolamento (1 litro)
Em
balão volumétrico de 1 litro dissolver 12.1 g tris (Trizma base,
Sigma), 81.8 g NaCl (Sigma), 7.44 g EDTA sal dissódico (Sigma) e 20
g CTAB (hexadecyltrimethylammonium-bromide, Sigma). Ajustar o volume
a 1000 ml com água destilada e agitar bem. Acertar o pH a 8.0 com
HCl.
Solução
clorofórmio / álcool isoamílico
Juntar
24 partes de clorofórmio com 1 parte de álcool isoamílico. Esta
solução é muito volátil e produz vapores nocivos, pelo que deve
ser preparada na hotte.
O
etanol no momento de utilização deve estar bem frio.
Procedimento
experimental
1-
Esmagar 1.5g da folha em 7.5ml de solução tampão de isolamento a
quente usando o almofariz e o pilão até obter uma massa cremosa e
homogénea (pasta). Colocar a pasta dentro de um tubo de ensaio.
Enxaguar o almofariz com 0.5ml da solução tampão e adicionar o
líquido ao tubo de ensaio que contem a pasta já preparada.
2-
Incubar a 60ºC o homogeneizado durante 30min. Agitar de 10 em 10 min
para manter a mistura homogénea.
3-
Colocar o homogeneizado em gelo durante 5min. Após o arrefecimento,
dividir igualmente em dois tubos de centrífuga.
4-
Na hotte, adicionar um volume (i.e. adicionar um volume igual ao do
homegeneizado), da solução de clorofórmio : álcool isoamílico,
ao homogeneizado. Agitar uniformemente com uma vareta.
5-
Centrifugar os homogeneizados durante 10 minutos à velocidade
máxima, numa centrífuga de bancada (aumentar a velocidade
gradualmente).
6-
Com muito cuidado decantar cerca de 2/3 do sobrenadante (que contem
ADN dissolvido) para um novo tubo. Retirar a restante parte com
auxílio de um conta gotas. Rejeitar o sedimento, que corresponde aos
restos celulares.
7-
Adicionar 2 volumes (i.e. o dobro do volume de sobrenadante) de
etanol gelado à solução de ADN e agitar suavemente com uma vareta.
Passado alguns momentos, o ADN aparecerá como uma madeixa branca
sobre o líquido no tubo de ensaio.
Referencia
Bibliográfica
Aplicar,
com os alunos o jogo “Cara a cara com a célula”, disponível em
•
www.genoma.ib.usp.br/educacao/materiais_didaticos.php.
AULAS PRATICAS DE BIOLOGIA
2ª SERIE ENSINO MEDIO
BOA VISTA /RR
OUTUBRO DE 2013
Organizadares
Marilda Bezerra Martins Analista
Terezinha Vinhote Meireles
Revisora
Eliane Salete Hirt
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do
Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste material surgiu
pela iniciativa de se criar orientações que promovam a integração dos conteúdos
biológicos com os materiais de multimídia , aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como a utilização de
técnicas e métodos
utilizados na pesquisa de iniciação cientifica e tecnológica em
Biologia.
Assim, tendo em vista as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de material destinado aos
alunos do ensino médio e as dúvidas dos professores quanto ao encaminhamento
metodológico dos conteúdos de natureza complexa e abstrata, organizamos uma
sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da proposta
curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de atividades com diferentes
estratégias de ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o aprofundamento
do conteúdo.
Desejamos que este material contribua para novos estudos e
aprimoramento de metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso tempo.
A forma de organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de visualizações
diferenciadas, uma efetiva compreensão e sensibilização para a criatividade num
aprofundamento metodológico e teórico.
O professor terá também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do tema no próprio
computador, ou ainda, como segunda opção, poderá realizar a gravação da pasta do
tema em pen-drive para ser desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV
pendrive.
Aula n.º 01
2- COMO É FEITA A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
2.1- PROCEDIMENTOS DA AUL
O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do
Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste material surgiu
pela iniciativa de se criar orientações que promovam a integração dos conteúdos
biológicos com os materiais de multimídia, aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como a utilização de
técnicas e métodos
utilizados na pesquisa de iniciação cientifica e tecnológica em
Biologia.
Assim, tendo em vista as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de material destinado aos
alunos do ensino médio e as dúvidas dos professores quanto ao encaminhamento
metodológico dos conteúdos de natureza complexa e abstrata, organizamos uma
sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da proposta
curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de atividades com diferentes
estratégias de ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o aprofundamento
do conteúdo.
Desejamos que este material contribua para novos estudos e
aprimoramento de metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso tempo.
A forma de organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de visualizações
diferenciadas, uma efetiva compreensão e sensibilização para a criatividade num
aprofundamento metodológico e teórico.
O professor terá também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do tema no próprio
computador, ou ainda, como segunda opção, poderá realizar a gravação da pasta do
tema em pen-drive para ser desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV
pendrive.
Com a ajuda da árvore de classificação dos seres vivos (abaixo) e com a
explicação do professor, complete o relatório com as principais características e exemplos
dos Reinos.
sugestões para encontrar e observar esses organismos, apresentamos uma experiência
para constatar a fermentação
realizada pelo levedo, que pode ser realizada com materiais simples e na própria sala de
aula, sem
Necessidade de maiores aparatos de laboratório.
Observando algas, protozoários e fungos
Se sua escola dispuser de microscópios de qualidade razoável, vale a pena
complementar suas observações
macroscópicas com observações, ao microscópio, de algas, protozoários e fungos. Isso
pode
ser feito em preparações a fresco, sem utilizar técnicas citológicas especiais.
Algas
As algas macroscópicas podem ser encontradas facilmente nos litorais marinhos. Junto
aos costões de
pedras, particularmente, podem ser observadas dezenas de espécies de alga, de várias
cores, formas e tamanhos.
Outra possibilidade de observar algas macroscópicas é adquirir, em uma loja de artigos
culinários
orientais, algas conhecidas por kombu, wakame e outras. Depois de hidratadas, essas
algas podem ser observadas,
até mesmo ao microscópio.
Para observar algas microscópicas de água doce, colete água da superfície de um
laguinho parado e limpo.
Em alguns casos, as algas são tão abundantes que formam uma camada de “limo”
esverdeado junto à superfície.
Quase sempre é possível identificar diversas algas verdes unicelulares, com cloroplastos
bem observáveis, além
de euglenas e diatomáceas.
Protozoários
No mesmo ambiente em que vivem as algas de água doce também são comuns os
protozoários. É possível identificar diversas algas verdes unicelulares, com cloroplastos
bem observáveis, além
de euglenas e diatomáceas.que, em sua coleta de algas, você encontre protozoários
flagelados e ciliados. Mesmo que não encontre protozoários em quantidade, você pode
tentar desenvolver uma cultura, acrescen que, em sua coleta de algas, você encontre
protozoários flagelados e ciliados. Mesmo que não encontre protozoários em quantidade,
você pode tentar desenvolver uma cultura, cultura, acrescentando alguns grãos de arroz
cru a um recipiente de vidro ou plástico com água coletada de um pequeno lago de água
doce. O amido do arroz servirá de alimento para as bactérias e estas, por sua vez,
servirão de alimento aos protozoários eventualmente coletados, que se multiplicarão.
Nesse tipo de cultura, é boa a chance de se encontrar paramécios, que
podem medir quase um quarto de mm de comprimento, sendo bem observáveis.
Fungos.
É muito fácil obter fungos para observação. Basta deixar um pedaço de pão em um lugar
úmido, durante alguns dias, para conseguir uma coleção de bolores de diversas cores,
incluindo o bolor negro, um ficomiceto mencionado no texto. Observe os bolores com uma
lupa e coloque pequenos pedaços deles entre uma lâmina e uma lamínula, com uma gota
de água, para observação ao microscópio.Saia com os estudantes para uma excursão à
procura de cogumelos e orelhas-de-pau, chamando a atenção para os ambientes onde
vivem esses fungos. Procure também por liquens. Se possível, colete alguns exemplares
desses organismos para observá-los no laboratório. Escolha cogumelos em diferentes
estágios de maturação. Os mais abertos, nos quais as lamelas sob o chapéu já estão se
desfazendo, são os melhores para se encontrar esporos. Visite entrepostos de legumes e
verduras à procura de cogumelos frescos, tais como champignons, shitakes, shimejis e
outros tipos de fungos comestíveis.
Para a observação de fungos microscópicos, utilize o levedo-de-cerveja
Saccharomyces cerevisae. Compre fermento biológico fresco, dissolva-o em água e
prepare uma lâmina para observação microscópica. Se você adicionar um pouco de
açúcar ao fermento dissolvido em água, estimulando assim a reprodução dos levedos,
poderá Constatando a atividade dos levedos
O objetivo desta atividade é constatar a fermentação realizada pelas leveduras que
constituem o fermento biológico. O gás carbônico liberado durante a fermentação infla
bexigas de borracha, e mostra em qual dos frascos experimentais os levedos estão
ativos. preparar lâminas para observar, ao microscópio, o fenômeno de brotamento.
PRATICA 02
5 tubos de ensaio (ou frascos pequenos de refrigerante)
5 bexigas de borracha
barbante ou elástico
1 tablete de fermento biológico fresco
água com açúcar
etiquetas para identificar os tubos
Procedimentos
Dissolva o fermento em um pouco de água, de preferência filtrada. No primeiro
tubo de ensaio, coloque apenas água; no segundo, coloque apenas água com açúcar; no
terceiro, coloque água com o fermento dissolvido; no quarto e no quinto tubos, coloque
água com açúcar e o fermento dissolvido; a seguir, ferva durante alguns minutos o
conteúdo do quinto tubo. Etiquete os tubos de acordo com seus conteúdos e ajuste uma
bexiga à boca de cada tubo, amarrando-a firmemente com barbante ou elástico. Deixe o
conjunto por algumas horas em um ambiente relativamente aquecido e observe o que
acontece com as bexigas. O que se espera é que apenas a bexiga do tubo 4 tenha se
inflado devido à liberação de gás carbônico pelos levedos. Os tubos 1 e 2 servem de
controle, para nos certificarmos de que nem a água pura nem água com açúcar, por si
sós, liberam gás. O tubo 3 também tem função de controle, mostrando que é necessário
fornecer açúcar aos levedos para que eles façam fermentação. O tubo 5, previamente
fervido para matar os levedos, mostra que estes pr Após a montagem da experiência,
estimule os estudantes a antecipar os resultados. Discuta com eles o papel dos tubos
usados como controle experimental e comente as diferenças entre os tubos 4 e 5.
Comente com os estudantes a diferença entre o fermento biológico, no qual é a atividade
fermentativa dos levedos que produz gás carbônico, e o fermento químico em pó, que
produz gás carbônico por meio de uma reação química estimulada pelo calor do forno.
Peça aos estudantes que elaborem um pequeno relatório sobre a experiência,
contemplando os seguintes itens: a) objetivos da atividade; b) desenho esquemático da
montagem
da experiência, que represente os frascos, seu conteúdo e as bexigas, antes e depois dos
resultados, com as legendas necessárias; c) resultados e conclusões, isto é, aquilo que
foi observado e as conclusões a que se chegou pela interpretação dos resultados.
Pratica 03
Taxidermia em Crustáceos.
Materiais: Espécimes de Siris, caranguejos, lagostas, e etc. Pinça, espátula pequena,
uma faca de corte liso ou bisturi, cola tipo “Super Bonder”, Formol a 10%, seringa e
agulha, escova de dente velha ou qualquer outra escova pequena, bandeja de plástico
para colocar os crustáceos mergulhados em formol.
As técnicas para crustáceos como siris e caranguejos são muito semelhantes, portanto as
etapas descritas a seguir podem ser aplicadas em ambos:
Limpeza do espécime é fundamental, antes de se começar a taxidermia, principalmente
em espécies de rios ou mangues, pois estes chegam com muito barro em suas patas e
carapaça. Deve ser lavado em água corrente, e ser esfregado com uma escova de dente
velha, até que o crustáceo fique totalmente limpo.
Depois de lavado, o crustáceo deve ser aberto com uma faca pequena ou bisturi pela
parte posterior do corpo entre a carapaça e o abdome na primeira fenda entre esses,
deve-se tomar muito cuidado, pois as carapaças destes animais são muito frágeis.
Depois de aberto, faz a limpeza da carne interior com uma pinça, espátula pequena ou
algum outro material de raspagem. As patas não podem ser desarticuladas, pois depois
para montar fica difícil, o pouco de carne que faca perto das patas e no interior destas, o
formol se encarrega de não deixar cheiro, ressecando as partes de carne que sobram.
A única parte de pata que deve ser desarticulada é a “quela” do caranguejo e/ou siri,
destacando-a, e retira-se a carne interior com a pinça.
Nas patas deve-se aplicar, com uma seringa e agulha, formol a 10% entre as articulações
das patas.
Depois desse processo, o crustáceo deve ser mergulhado em formol a 10% e mantido no
mínimo 24 horas e no máximo de 48 horas.
Depois de retirar o espécime do formol, lavar em água corrente por pouco tempo, só para
tirar o excesso de formol, em seguida deixar secar em um local arejado e na Sombra.
Lembre-se nenhum animal Taxidermizado deve ser exposta à luz Solar.
Após alguns dias até secar completamente o corpo do animas e a carapaça, estes devem
ser colados com colas tipo “Super Bonder”, e cola-se cada articulação das patas, para
que nenhuma fique mexendo mesmo depois de secar.
Se for necessária a pintura com tintas especiais automotivas, deve-se conhecer bem a
coloração original do espécime e ter bons conhecimentos e manuseios com tintas. Esse
item só se aplica em caso de descoloração do espécime.
Finalize com uma pintura de verniz incolor Spray em todo o animal. Para que este fique
parecendo que está molhado.
Pode ser feito para colocar o espécime taxidermizado, um altar de madeira ou uma caixa
de acrílico para evitar ser quebrado.
Em outros crustáceos como Lagostas e Camarões grandes, o processo é o mesmo,
porém a parte que se abre é entre a carapaça da cabeça e o abdome e retira-se toda a
carne presente tanto na cabeça quanto no abdome.
Em Caranguejos e Siris a abertura da carapaça é horizontal em relação ao corpo do
animal, e em lagostas a abertura é transversal em relação ao corpo do animal.
Pratica nº 04
DISSECAÇÃO DE ANFÍBIOS
2. Estudo da morfologia externa
Da morfologia externa do animal sobre a bancada, observe:
- textura, coloração e rugosidade do tegumento, em ambas as faces dorsal e ventral;
- narinas;
- pálpebras e membrana nictitante;
- olhos (pressione-os e note seu recolhimento à cavidade bucal);
- tímpano;
- fenda cloacal;
- tamanho e número de dedos e membranas interdigitais.
A seguir, abra a boca da rã e procure observar as seguintes estruturas dentro da cavidade
oral,indicando-as na figura logo abaixo:
- língua (note o formato e como ela se prende);
- coanas (dois orifícios situados na porção rostral e que comunicam a cavidade nasal com
a oral);
- aberturas das trompas faringotimpânicas ou trompas de Eustáquio, situadas abaixo da
saliênciainterna dos olhos;
- abertura do esôfago (uma fenda transversal situada no fundo da cavidade oral)
- fenda da glote (uma abertura longitudinal situada em uma protuberância da mucosa
oral);
- dentes vomerianos e dentes do maxilar
Estudo da morfologia interna
Coloque a rã morta (por espinhalamento) ou anestesiada (com éter etílico ou clorofórmio)
em decúbito dorsal em uma bandeja de dissecação. Fixe as extremidades do animal com
alfinete
Para exposição da cavidade torácico-abdominal, inicie a incisão pelo tegumento: levante-
o com
uma pinça, mantendo-o afastado da musculatura, e faça um pequeno corte com uma
tesoura de pontas finas na região pubiana. Continue a incisão longitudinalmente até a
região gular do animal. Esta incisão deve ser paramediana (levemente à direita ou à
esquerda), a fim de que a veia abdominal, a qual se encontra colada à musculatura
ventral do corpo, não seja seccionada. Veja o padrão de corte representado pela figura a
seguir.
Após o corte, prenda o tegumento da rã na bandeja com os alfinetes e observe a
vascularização da pele. Faça a incisão da musculatura, tomando cuidado para não
danificar os órgãos internos. Prenda a musculatura na bandeja também com alfinetes.
Uma vez exposta a cavidade torácico-abdominal, observe as seguintes estruturas e
esquematize-as na figura da próxima página:
- esôfago (tubo curto que se estende da faringe até o estômago);
- estômago:(saco esbranquiçado, parcialmente recoberto pelo fígado, no lado esquerdo
da cavidade pleuroperitoneal);
- intestino delgado (tubo mais fino que se continua da parte caudal do estômago), o qual é
dividido em duodeno (primeira alça do intestino, localizada ao lado do estômago), jejuno
(região mediana) e íleo (região caudal);
- intestino grosso (tubo curto e alargado que se estende pela região pélvica);
- pâncreas (estrutura alongada de cor rosada localizada entre o estômago e a alça
duodenal);
- fígado (órgão marrom-avermelhado), subdividido em dois grandes lobos hepáticos;
- baço (estrutura globosa e avermelhada, localizada dorsalmente às alças intestinais);
- vesícula biliar (estrutura globosa e esverdeada, situada entre os lobos hepáticos);
- cloaca (sua abertura externa é uma fenda dorso-ventral);
- bexiga urinária (duas amplas expansões ventrais de paredes translúcidas na região
mediana que). se comunicam com a região ventral da cloaca);
- rins (de cor castanho-avermelhada, estão adjacentes à coluna vertebral - é preciso
remover os).órgãos do sistema digestivo lateralmente para sua observação);
- gônadas (os testículos podem ser observados logo abaixo do fígado, sobre os rins,
como). estruturas branco-amareladas, globosas e pequenas, enquanto os ovários formam
uma massa situada abaixo do fígado, próxima aos rins); coração (situado na cavidade
cárdica, acima do fígado);
- pulmões (esponjosos, de cor rosada, situados logo abaixo do coração).
Por fim, com o auxílio de uma tesoura forte, corte a caixa craniana e exponha o encéfalo.
Identifique e esquematize suas divisões
PTRATICA 05
Em anexo pratica de peixe
PRATICA 06
I Título: Cultura de Protozoários
II. Objetivo: O aluno utilizando o microscópio deverá ser capaz de observar
microorganismos existentes em cultura de vegetais característicos do córrego jatobá.
III. Materiais:
a- microscópio óptico c- H2O e- contas gotas
b- vegetais de charcos d- béquers f- lâmina lâminula
IV. Procedimento:
•
Peça-se um becker com H2O e coloca-se alguns pés de vegetais de charco. Deixe
o conjunto alguns dias (10) em descanso.
•
Após este período com conta gotas, pingue algumas gotas do composto em uma
lâmina e acrescente a lâminula, em seguida, leve ao microscópio.
V- Conclusões:
2ª SERIE ENSINO MEDIO
BOA VISTA /RR
OUTUBRO DE 2013
Organizadares
Marilda Bezerra Martins Analista
Terezinha Vinhote Meireles
Revisora
Eliane Salete Hirt
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do
Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste material surgiu
pela iniciativa de se criar orientações que promovam a integração dos conteúdos
biológicos com os materiais de multimídia , aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como a utilização de
técnicas e métodos
utilizados na pesquisa de iniciação cientifica e tecnológica em
Biologia.
Assim, tendo em vista as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de material destinado aos
alunos do ensino médio e as dúvidas dos professores quanto ao encaminhamento
metodológico dos conteúdos de natureza complexa e abstrata, organizamos uma
sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da proposta
curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de atividades com diferentes
estratégias de ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o aprofundamento
do conteúdo.
Desejamos que este material contribua para novos estudos e
aprimoramento de metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso tempo.
A forma de organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de visualizações
diferenciadas, uma efetiva compreensão e sensibilização para a criatividade num
aprofundamento metodológico e teórico.
O professor terá também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do tema no próprio
computador, ou ainda, como segunda opção, poderá realizar a gravação da pasta do
tema em pen-drive para ser desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV
pendrive.
Aula n.º 01
2- COMO É FEITA A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
2.1- PROCEDIMENTOS DA AUL
O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do
Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Roraima. A organização deste material surgiu
pela iniciativa de se criar orientações que promovam a integração dos conteúdos
biológicos com os materiais de multimídia, aulas de campo, de laboratório de ciências da
natureza e de informática,para compreensão dos conteúdos bem como a utilização de
técnicas e métodos
utilizados na pesquisa de iniciação cientifica e tecnológica em
Biologia.
Assim, tendo em vista as orientações das Diretrizes Curriculares da disciplina de
Biologia, as tecnologias disponíveis nas escolas, a escassez de material destinado aos
alunos do ensino médio e as dúvidas dos professores quanto ao encaminhamento
metodológico dos conteúdos de natureza complexa e abstrata, organizamos uma
sugestão de
atividades de autores diversos, de acordo com os conteúdos da proposta
curricular da disciplina. Apresentamos sugestões de atividades com diferentes
estratégias de ensino que poderão auxiliá-lo a ampliar a abrangência e o aprofundamento
do conteúdo.
Desejamos que este material contribua para novos estudos e
aprimoramento de metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as
Necessidades de nosso tempo.
A forma de organização desse material pretende um novo olhar para o ensino de
biologia, tendo a perspectiva de que este proporcione, através de visualizações
diferenciadas, uma efetiva compreensão e sensibilização para a criatividade num
aprofundamento metodológico e teórico.
O professor terá também a opção de levar os alunos ao laboratório de informática
da escola para trabalhar a aula, visualizando a apresentação do tema no próprio
computador, ou ainda, como segunda opção, poderá realizar a gravação da pasta do
tema em pen-drive para ser desenvolvido em sala, utilizando a TV-multimídia ou TV
pendrive.
Com a ajuda da árvore de classificação dos seres vivos (abaixo) e com a
explicação do professor, complete o relatório com as principais características e exemplos
dos Reinos.
sugestões para encontrar e observar esses organismos, apresentamos uma experiência
para constatar a fermentação
realizada pelo levedo, que pode ser realizada com materiais simples e na própria sala de
aula, sem
Necessidade de maiores aparatos de laboratório.
Observando algas, protozoários e fungos
Se sua escola dispuser de microscópios de qualidade razoável, vale a pena
complementar suas observações
macroscópicas com observações, ao microscópio, de algas, protozoários e fungos. Isso
pode
ser feito em preparações a fresco, sem utilizar técnicas citológicas especiais.
Algas
As algas macroscópicas podem ser encontradas facilmente nos litorais marinhos. Junto
aos costões de
pedras, particularmente, podem ser observadas dezenas de espécies de alga, de várias
cores, formas e tamanhos.
Outra possibilidade de observar algas macroscópicas é adquirir, em uma loja de artigos
culinários
orientais, algas conhecidas por kombu, wakame e outras. Depois de hidratadas, essas
algas podem ser observadas,
até mesmo ao microscópio.
Para observar algas microscópicas de água doce, colete água da superfície de um
laguinho parado e limpo.
Em alguns casos, as algas são tão abundantes que formam uma camada de “limo”
esverdeado junto à superfície.
Quase sempre é possível identificar diversas algas verdes unicelulares, com cloroplastos
bem observáveis, além
de euglenas e diatomáceas.
Protozoários
No mesmo ambiente em que vivem as algas de água doce também são comuns os
protozoários. É possível identificar diversas algas verdes unicelulares, com cloroplastos
bem observáveis, além
de euglenas e diatomáceas.que, em sua coleta de algas, você encontre protozoários
flagelados e ciliados. Mesmo que não encontre protozoários em quantidade, você pode
tentar desenvolver uma cultura, acrescen que, em sua coleta de algas, você encontre
protozoários flagelados e ciliados. Mesmo que não encontre protozoários em quantidade,
você pode tentar desenvolver uma cultura, cultura, acrescentando alguns grãos de arroz
cru a um recipiente de vidro ou plástico com água coletada de um pequeno lago de água
doce. O amido do arroz servirá de alimento para as bactérias e estas, por sua vez,
servirão de alimento aos protozoários eventualmente coletados, que se multiplicarão.
Nesse tipo de cultura, é boa a chance de se encontrar paramécios, que
podem medir quase um quarto de mm de comprimento, sendo bem observáveis.
Fungos.
É muito fácil obter fungos para observação. Basta deixar um pedaço de pão em um lugar
úmido, durante alguns dias, para conseguir uma coleção de bolores de diversas cores,
incluindo o bolor negro, um ficomiceto mencionado no texto. Observe os bolores com uma
lupa e coloque pequenos pedaços deles entre uma lâmina e uma lamínula, com uma gota
de água, para observação ao microscópio.Saia com os estudantes para uma excursão à
procura de cogumelos e orelhas-de-pau, chamando a atenção para os ambientes onde
vivem esses fungos. Procure também por liquens. Se possível, colete alguns exemplares
desses organismos para observá-los no laboratório. Escolha cogumelos em diferentes
estágios de maturação. Os mais abertos, nos quais as lamelas sob o chapéu já estão se
desfazendo, são os melhores para se encontrar esporos. Visite entrepostos de legumes e
verduras à procura de cogumelos frescos, tais como champignons, shitakes, shimejis e
outros tipos de fungos comestíveis.
Para a observação de fungos microscópicos, utilize o levedo-de-cerveja
Saccharomyces cerevisae. Compre fermento biológico fresco, dissolva-o em água e
prepare uma lâmina para observação microscópica. Se você adicionar um pouco de
açúcar ao fermento dissolvido em água, estimulando assim a reprodução dos levedos,
poderá Constatando a atividade dos levedos
O objetivo desta atividade é constatar a fermentação realizada pelas leveduras que
constituem o fermento biológico. O gás carbônico liberado durante a fermentação infla
bexigas de borracha, e mostra em qual dos frascos experimentais os levedos estão
ativos. preparar lâminas para observar, ao microscópio, o fenômeno de brotamento.
PRATICA 02
5 tubos de ensaio (ou frascos pequenos de refrigerante)
5 bexigas de borracha
barbante ou elástico
1 tablete de fermento biológico fresco
água com açúcar
etiquetas para identificar os tubos
Procedimentos
Dissolva o fermento em um pouco de água, de preferência filtrada. No primeiro
tubo de ensaio, coloque apenas água; no segundo, coloque apenas água com açúcar; no
terceiro, coloque água com o fermento dissolvido; no quarto e no quinto tubos, coloque
água com açúcar e o fermento dissolvido; a seguir, ferva durante alguns minutos o
conteúdo do quinto tubo. Etiquete os tubos de acordo com seus conteúdos e ajuste uma
bexiga à boca de cada tubo, amarrando-a firmemente com barbante ou elástico. Deixe o
conjunto por algumas horas em um ambiente relativamente aquecido e observe o que
acontece com as bexigas. O que se espera é que apenas a bexiga do tubo 4 tenha se
inflado devido à liberação de gás carbônico pelos levedos. Os tubos 1 e 2 servem de
controle, para nos certificarmos de que nem a água pura nem água com açúcar, por si
sós, liberam gás. O tubo 3 também tem função de controle, mostrando que é necessário
fornecer açúcar aos levedos para que eles façam fermentação. O tubo 5, previamente
fervido para matar os levedos, mostra que estes pr Após a montagem da experiência,
estimule os estudantes a antecipar os resultados. Discuta com eles o papel dos tubos
usados como controle experimental e comente as diferenças entre os tubos 4 e 5.
Comente com os estudantes a diferença entre o fermento biológico, no qual é a atividade
fermentativa dos levedos que produz gás carbônico, e o fermento químico em pó, que
produz gás carbônico por meio de uma reação química estimulada pelo calor do forno.
Peça aos estudantes que elaborem um pequeno relatório sobre a experiência,
contemplando os seguintes itens: a) objetivos da atividade; b) desenho esquemático da
montagem
da experiência, que represente os frascos, seu conteúdo e as bexigas, antes e depois dos
resultados, com as legendas necessárias; c) resultados e conclusões, isto é, aquilo que
foi observado e as conclusões a que se chegou pela interpretação dos resultados.
Pratica 03
Taxidermia em Crustáceos.
Materiais: Espécimes de Siris, caranguejos, lagostas, e etc. Pinça, espátula pequena,
uma faca de corte liso ou bisturi, cola tipo “Super Bonder”, Formol a 10%, seringa e
agulha, escova de dente velha ou qualquer outra escova pequena, bandeja de plástico
para colocar os crustáceos mergulhados em formol.
As técnicas para crustáceos como siris e caranguejos são muito semelhantes, portanto as
etapas descritas a seguir podem ser aplicadas em ambos:
Limpeza do espécime é fundamental, antes de se começar a taxidermia, principalmente
em espécies de rios ou mangues, pois estes chegam com muito barro em suas patas e
carapaça. Deve ser lavado em água corrente, e ser esfregado com uma escova de dente
velha, até que o crustáceo fique totalmente limpo.
Depois de lavado, o crustáceo deve ser aberto com uma faca pequena ou bisturi pela
parte posterior do corpo entre a carapaça e o abdome na primeira fenda entre esses,
deve-se tomar muito cuidado, pois as carapaças destes animais são muito frágeis.
Depois de aberto, faz a limpeza da carne interior com uma pinça, espátula pequena ou
algum outro material de raspagem. As patas não podem ser desarticuladas, pois depois
para montar fica difícil, o pouco de carne que faca perto das patas e no interior destas, o
formol se encarrega de não deixar cheiro, ressecando as partes de carne que sobram.
A única parte de pata que deve ser desarticulada é a “quela” do caranguejo e/ou siri,
destacando-a, e retira-se a carne interior com a pinça.
Nas patas deve-se aplicar, com uma seringa e agulha, formol a 10% entre as articulações
das patas.
Depois desse processo, o crustáceo deve ser mergulhado em formol a 10% e mantido no
mínimo 24 horas e no máximo de 48 horas.
Depois de retirar o espécime do formol, lavar em água corrente por pouco tempo, só para
tirar o excesso de formol, em seguida deixar secar em um local arejado e na Sombra.
Lembre-se nenhum animal Taxidermizado deve ser exposta à luz Solar.
Após alguns dias até secar completamente o corpo do animas e a carapaça, estes devem
ser colados com colas tipo “Super Bonder”, e cola-se cada articulação das patas, para
que nenhuma fique mexendo mesmo depois de secar.
Se for necessária a pintura com tintas especiais automotivas, deve-se conhecer bem a
coloração original do espécime e ter bons conhecimentos e manuseios com tintas. Esse
item só se aplica em caso de descoloração do espécime.
Finalize com uma pintura de verniz incolor Spray em todo o animal. Para que este fique
parecendo que está molhado.
Pode ser feito para colocar o espécime taxidermizado, um altar de madeira ou uma caixa
de acrílico para evitar ser quebrado.
Em outros crustáceos como Lagostas e Camarões grandes, o processo é o mesmo,
porém a parte que se abre é entre a carapaça da cabeça e o abdome e retira-se toda a
carne presente tanto na cabeça quanto no abdome.
Em Caranguejos e Siris a abertura da carapaça é horizontal em relação ao corpo do
animal, e em lagostas a abertura é transversal em relação ao corpo do animal.
Pratica nº 04
DISSECAÇÃO DE ANFÍBIOS
2. Estudo da morfologia externa
Da morfologia externa do animal sobre a bancada, observe:
- textura, coloração e rugosidade do tegumento, em ambas as faces dorsal e ventral;
- narinas;
- pálpebras e membrana nictitante;
- olhos (pressione-os e note seu recolhimento à cavidade bucal);
- tímpano;
- fenda cloacal;
- tamanho e número de dedos e membranas interdigitais.
A seguir, abra a boca da rã e procure observar as seguintes estruturas dentro da cavidade
oral,indicando-as na figura logo abaixo:
- língua (note o formato e como ela se prende);
- coanas (dois orifícios situados na porção rostral e que comunicam a cavidade nasal com
a oral);
- aberturas das trompas faringotimpânicas ou trompas de Eustáquio, situadas abaixo da
saliênciainterna dos olhos;
- abertura do esôfago (uma fenda transversal situada no fundo da cavidade oral)
- fenda da glote (uma abertura longitudinal situada em uma protuberância da mucosa
oral);
- dentes vomerianos e dentes do maxilar
Estudo da morfologia interna
Coloque a rã morta (por espinhalamento) ou anestesiada (com éter etílico ou clorofórmio)
em decúbito dorsal em uma bandeja de dissecação. Fixe as extremidades do animal com
alfinete
Para exposição da cavidade torácico-abdominal, inicie a incisão pelo tegumento: levante-
o com
uma pinça, mantendo-o afastado da musculatura, e faça um pequeno corte com uma
tesoura de pontas finas na região pubiana. Continue a incisão longitudinalmente até a
região gular do animal. Esta incisão deve ser paramediana (levemente à direita ou à
esquerda), a fim de que a veia abdominal, a qual se encontra colada à musculatura
ventral do corpo, não seja seccionada. Veja o padrão de corte representado pela figura a
seguir.
Após o corte, prenda o tegumento da rã na bandeja com os alfinetes e observe a
vascularização da pele. Faça a incisão da musculatura, tomando cuidado para não
danificar os órgãos internos. Prenda a musculatura na bandeja também com alfinetes.
Uma vez exposta a cavidade torácico-abdominal, observe as seguintes estruturas e
esquematize-as na figura da próxima página:
- esôfago (tubo curto que se estende da faringe até o estômago);
- estômago:(saco esbranquiçado, parcialmente recoberto pelo fígado, no lado esquerdo
da cavidade pleuroperitoneal);
- intestino delgado (tubo mais fino que se continua da parte caudal do estômago), o qual é
dividido em duodeno (primeira alça do intestino, localizada ao lado do estômago), jejuno
(região mediana) e íleo (região caudal);
- intestino grosso (tubo curto e alargado que se estende pela região pélvica);
- pâncreas (estrutura alongada de cor rosada localizada entre o estômago e a alça
duodenal);
- fígado (órgão marrom-avermelhado), subdividido em dois grandes lobos hepáticos;
- baço (estrutura globosa e avermelhada, localizada dorsalmente às alças intestinais);
- vesícula biliar (estrutura globosa e esverdeada, situada entre os lobos hepáticos);
- cloaca (sua abertura externa é uma fenda dorso-ventral);
- bexiga urinária (duas amplas expansões ventrais de paredes translúcidas na região
mediana que). se comunicam com a região ventral da cloaca);
- rins (de cor castanho-avermelhada, estão adjacentes à coluna vertebral - é preciso
remover os).órgãos do sistema digestivo lateralmente para sua observação);
- gônadas (os testículos podem ser observados logo abaixo do fígado, sobre os rins,
como). estruturas branco-amareladas, globosas e pequenas, enquanto os ovários formam
uma massa situada abaixo do fígado, próxima aos rins); coração (situado na cavidade
cárdica, acima do fígado);
- pulmões (esponjosos, de cor rosada, situados logo abaixo do coração).
Por fim, com o auxílio de uma tesoura forte, corte a caixa craniana e exponha o encéfalo.
Identifique e esquematize suas divisões
PTRATICA 05
Em anexo pratica de peixe
PRATICA 06
I Título: Cultura de Protozoários
II. Objetivo: O aluno utilizando o microscópio deverá ser capaz de observar
microorganismos existentes em cultura de vegetais característicos do córrego jatobá.
III. Materiais:
a- microscópio óptico c- H2O e- contas gotas
b- vegetais de charcos d- béquers f- lâmina lâminula
IV. Procedimento:
•
Peça-se um becker com H2O e coloca-se alguns pés de vegetais de charco. Deixe
o conjunto alguns dias (10) em descanso.
•
Após este período com conta gotas, pingue algumas gotas do composto em uma
lâmina e acrescente a lâminula, em seguida, leve ao microscópio.
V- Conclusões:
SUGESTÕES
PRARA TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Sugestões
de atividades de Educação Ambiental
Berenice
Gehlen Adams
práticas
de Educação
Ambiental são uma busca freqüente no Website do Projeto Vida –
Educação
Ambiental (hoje Projeto APOEMA - Educação
Ambiental). Cabe esclarecer que estas práticas
não podem ser estanques, determinando um período específico para o
seu desenvolvimento, mas devem estar inseridas nas diferentes formas
de trabalho na rotina escolar. Outro ponto fundamental é o de cada
docente
inserir a visão
ambientalista aos conteúdos e temáticas a serem desenvolvidos
durante o período letivo.
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, os/as professores/as, em geral, sentem-se “perdidos/as” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido. Não é necessário ser um biólogo ou engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, cientista, para falar em Educação Ambiental. Na verdade, todos nós somos (ou deveríamos ser) Educadores Ambientais, só nos falta a prática. Esta prática vamos adquirir na medida em que tivermos coragem de ousar. Aquilo que não soubermos, iremos aprender junto com as crianças, pois o nosso direcionamento é a curiosidade delas. Apontamos as temáticas para despertar o interesse nos assuntos. O nosso desafio maior é desafiarmos nossas crianças. São elas que nos levarão às práticas seguras. Basta seguirmos na mesma direção despertando sempre o desejo do aprender através de uma aprendizagem real e significativa.
As sugestões que serão apresentadas foram realizadas em atividades do “Projeto Vida – Educação Ambiental” (hoje Projeto APOEMA - Educação Ambiental) e obtiveram resultados muito positivos e satisfatórios. Cabe salientar que elas poderão ser adaptadas para diferentes enfoques ou temas que aqui estão abordados.
Sugestões de Atividades
Atividade 1 – Criando e recriando com palavras...
1. a) Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;
1. b) Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo: (preencher com palavras associadas à:
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, os/as professores/as, em geral, sentem-se “perdidos/as” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido. Não é necessário ser um biólogo ou engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, cientista, para falar em Educação Ambiental. Na verdade, todos nós somos (ou deveríamos ser) Educadores Ambientais, só nos falta a prática. Esta prática vamos adquirir na medida em que tivermos coragem de ousar. Aquilo que não soubermos, iremos aprender junto com as crianças, pois o nosso direcionamento é a curiosidade delas. Apontamos as temáticas para despertar o interesse nos assuntos. O nosso desafio maior é desafiarmos nossas crianças. São elas que nos levarão às práticas seguras. Basta seguirmos na mesma direção despertando sempre o desejo do aprender através de uma aprendizagem real e significativa.
As sugestões que serão apresentadas foram realizadas em atividades do “Projeto Vida – Educação Ambiental” (hoje Projeto APOEMA - Educação Ambiental) e obtiveram resultados muito positivos e satisfatórios. Cabe salientar que elas poderão ser adaptadas para diferentes enfoques ou temas que aqui estão abordados.
Sugestões de Atividades
Atividade 1 – Criando e recriando com palavras...
1. a) Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;
1. b) Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo: (preencher com palavras associadas à:
Problemas
ambientais
|
Espaço
|
Animais
|
Plantas
|
Personagens
heróicos de algum conto ou lenda
|
Personagens
vilões de algum conto ou lenda
|
Elementos
de cenário
|
Ex:Poluição
|
Cidade
|
Rato;
|
Flores;
|
Fada;
|
Bruxa
|
Castelo
|
(Esta
atividade foi realizada no quadro “negro”, podendo ser em um
painel de papel pardo).
1. c) Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...
1. d) Depois de concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;
1. e) Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;
1. f) Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.
Atividade 2 – Discutindo sobre o lixo
2. a) Formação de um grande grupo em círculo;
2. b) Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).
2. c) A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;
2. d) Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.
2. e) Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;
2. f) Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;
2. g) Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...
2. h) Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
2. i) Apresentação das análises ao grande grupo.
Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:
3. a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...
3. b) Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
- Dobradura;
- Recorte e colagem;
- Rasgadura...
3. c) Confecção do cartão propriamente dita;
3. d) Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo;
Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
4. a) Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos
carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).
4. b) Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.). 4. c.) Confecção dos carimbos propriamente ditos.
4. d) Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.
Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel
5. a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
5. b) Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.
5. c) Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.
5. d) Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.
1. c) Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...
1. d) Depois de concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;
1. e) Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;
1. f) Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.
Atividade 2 – Discutindo sobre o lixo
2. a) Formação de um grande grupo em círculo;
2. b) Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).
2. c) A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;
2. d) Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.
2. e) Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;
2. f) Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;
2. g) Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...
2. h) Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
2. i) Apresentação das análises ao grande grupo.
Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:
3. a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...
3. b) Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
- Dobradura;
- Recorte e colagem;
- Rasgadura...
3. c) Confecção do cartão propriamente dita;
3. d) Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo;
Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
4. a) Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos
carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).
4. b) Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.). 4. c.) Confecção dos carimbos propriamente ditos.
4. d) Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.
Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel
5. a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
5. b) Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.
5. c) Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.
5. d) Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.
Atividade
6
– Confecção de um minhocário
Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.
Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas. Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.
Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas. Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
com
as partes do corpo. Brincar, de dois a dois, de espelho (o que um faz
o outro imita).
Motricidade Ampla: Realizar atividades de corrida, competições, rodas cantadas, utilizando objetos confeccionados com sucata: corrida com garrafas de peso leve (dependendo o tamanho da criança por pouco peso na garrafa) - jogos com bolas de meia. . Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.
Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
Educação Artistica confecnicionar objetos apartir de embalagens em geral
- confecção de cartazes Cartazes e cartilhas .
- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.
- Minhocário com garrafas descartáveis.
Maquetes de casas.
- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.
- Televisão de caixa de papelão.
Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.
- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.
Motricidade Ampla: Realizar atividades de corrida, competições, rodas cantadas, utilizando objetos confeccionados com sucata: corrida com garrafas de peso leve (dependendo o tamanho da criança por pouco peso na garrafa) - jogos com bolas de meia. . Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.
Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
Educação Artistica confecnicionar objetos apartir de embalagens em geral
- confecção de cartazes Cartazes e cartilhas .
- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.
- Minhocário com garrafas descartáveis.
Maquetes de casas.
- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.
- Televisão de caixa de papelão.
Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.
- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.
Parte
inferior do formulário
. Cada nucleótido é composto por uma
base azotada, (adenina, timina, guanina ou citosina), um açúcar com
cinco carbonos (desoxirribose) e um grupo fosfato. O ADN representa o
depósito de toda a informação genética de um ser vivo. Ao
conjunto de toda esta informação dá-se o nome de genoma.
Material
Centrífuga
Dois
tubos de centrífuga
Dois
tubos de ensaio
Suporte
para tubos de ensaio
Vareta
Solução
clorofórmio / álcool isoamílico (24:1)
Folhas
jovens e frescas de feijoeiro ou morangos
Almofariz
e pilão
Banho
termostatizado, 60º C
Conta
gotas
Pipeta
e pipetador
Solução
tampão de isolamento
Etanol
gelado
Preparação
da solução tampão de isolamento (1 litro)
Em
balão volumétrico de 1 litro dissolver 12.1 g tris (Trizma base,
Sigma), 81.8 g NaCl (Sigma), 7.44 g EDTA sal dissódico (Sigma) e 20
g CTAB (hexadecyltrimethylammonium-bromide, Sigma). Ajustar o volume
a 1000 ml com água destilada e agitar bem. Acertar o pH a 8.0 com
HCl.
Solução
clorofórmio / álcool isoamílico
Juntar
24 partes de clorofórmio com 1 parte de álcool isoamílico. Esta
solução é muito volátil e produz vapores nocivos, pelo que deve
ser preparada na hotte.
O
etanol no momento de utilização deve estar bem frio.
Procedimento
experimental
1-
Esmagar 1.5g da folha em 7.5ml de solução tampão de isolamento a
quente usando o almofariz e o pilão até obter uma massa cremosa e
homogénea (pasta). Colocar a pasta dentro de um tubo de ensaio.
Enxaguar o almofariz com 0.5ml da solução tampão e adicionar o
líquido ao tubo de ensaio que contem a pasta já preparada.
2-
Incubar a 60ºC o homogeneizado durante 30min. Agitar de 10 em 10 min
para manter a mistura homogénea.
3-
Colocar o homogeneizado em gelo durante 5min. Após o arrefecimento,
dividir igualmente em dois tubos de centrífuga.
4-
Na hotte, adicionar um volume (i.e. adicionar um volume igual ao do
homegeneizado), da solução de clorofórmio : álcool isoamílico,
ao homogeneizado. Agitar uniformemente com uma vareta.
5-
Centrifugar os homogeneizados durante 10 minutos à velocidade
máxima, numa centrífuga de bancada (aumentar a velocidade
gradualmente).
6-
Com muito cuidado decantar cerca de 2/3 do sobrenadante (que contem
ADN dissolvido) para um novo tubo. Retirar a restante parte com
auxílio de um conta gotas. Rejeitar o sedimento, que corresponde aos
restos celulares.
7-
Adicionar 2 volumes (i.e. o dobro do volume de sobrenadante) de
etanol gelado à solução de ADN e agitar suavemente com uma vareta.
Passado alguns momentos, o ADN aparecerá como uma madeixa branca
sobre o líquido no tubo de ensaio.
Referencia
Bibliográfica
Aplicar,
com os alunos o jogo “Cara a cara com a célula”, disponível em
•
www.genoma.ib.usp.br/educacao/materiais_didaticos.php.
SUGESTÕES
PRARA TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Sugestões
de atividades de Educação Ambiental
Berenice
Gehlen Adams
práticas
de Educação
Ambiental são uma busca freqüente no Website do Projeto Vida –
Educação
Ambiental (hoje Projeto APOEMA - Educação
Ambiental). Cabe esclarecer que estas práticas
não podem ser estanques, determinando um período específico para o
seu desenvolvimento, mas devem estar inseridas nas diferentes formas
de trabalho na rotina escolar. Outro ponto fundamental é o de cada
docente
inserir a visão
ambientalista aos conteúdos e temáticas a serem desenvolvidos
durante o período letivo.
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, os/as professores/as, em geral, sentem-se “perdidos/as” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido. Não é necessário ser um biólogo ou engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, cientista, para falar em Educação Ambiental. Na verdade, todos nós somos (ou deveríamos ser) Educadores Ambientais, só nos falta a prática. Esta prática vamos adquirir na medida em que tivermos coragem de ousar. Aquilo que não soubermos, iremos aprender junto com as crianças, pois o nosso direcionamento é a curiosidade delas. Apontamos as temáticas para despertar o interesse nos assuntos. O nosso desafio maior é desafiarmos nossas crianças. São elas que nos levarão às práticas seguras. Basta seguirmos na mesma direção despertando sempre o desejo do aprender através de uma aprendizagem real e significativa.
As sugestões que serão apresentadas foram realizadas em atividades do “Projeto Vida – Educação Ambiental” (hoje Projeto APOEMA - Educação Ambiental) e obtiveram resultados muito positivos e satisfatórios. Cabe salientar que elas poderão ser adaptadas para diferentes enfoques ou temas que aqui estão abordados.
Sugestões de Atividades
Atividade 1 – Criando e recriando com palavras...
1. a) Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;
1. b) Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo: (preencher com palavras associadas à:
Muitos educadores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em suas práticas educacionais, em suas atividades rotineiras. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas ambientalistas. Com esta falta de referenciais, os/as professores/as, em geral, sentem-se “perdidos/as” em relação à Educação Ambiental.
Inserir a Educação Ambiental às atividades escolares rotineiras nada mais é do que tomar como foco principal de toda e qualquer atividade, a questão ambiental que esteja inserida no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido. Não é necessário ser um biólogo ou engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, cientista, para falar em Educação Ambiental. Na verdade, todos nós somos (ou deveríamos ser) Educadores Ambientais, só nos falta a prática. Esta prática vamos adquirir na medida em que tivermos coragem de ousar. Aquilo que não soubermos, iremos aprender junto com as crianças, pois o nosso direcionamento é a curiosidade delas. Apontamos as temáticas para despertar o interesse nos assuntos. O nosso desafio maior é desafiarmos nossas crianças. São elas que nos levarão às práticas seguras. Basta seguirmos na mesma direção despertando sempre o desejo do aprender através de uma aprendizagem real e significativa.
As sugestões que serão apresentadas foram realizadas em atividades do “Projeto Vida – Educação Ambiental” (hoje Projeto APOEMA - Educação Ambiental) e obtiveram resultados muito positivos e satisfatórios. Cabe salientar que elas poderão ser adaptadas para diferentes enfoques ou temas que aqui estão abordados.
Sugestões de Atividades
Atividade 1 – Criando e recriando com palavras...
1. a) Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;
1. b) Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo: (preencher com palavras associadas à:
Problemas
ambientais
|
Espaço
|
Animais
|
Plantas
|
Personagens
heróicos de algum conto ou lenda
|
Personagens
vilões de algum conto ou lenda
|
Elementos
de cenário
|
Ex:Poluição
|
Cidade
|
Rato;
|
Flores;
|
Fada;
|
Bruxa
|
Castelo
|
(Esta
atividade foi realizada no quadro “negro”, podendo ser em um
painel de papel pardo).
1. c) Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...
1. d) Depois de concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;
1. e) Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;
1. f) Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.
Atividade 2 – Discutindo sobre o lixo
2. a) Formação de um grande grupo em círculo;
2. b) Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).
2. c) A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;
2. d) Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.
2. e) Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;
2. f) Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;
2. g) Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...
2. h) Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
2. i) Apresentação das análises ao grande grupo.
Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:
3. a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...
3. b) Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
- Dobradura;
- Recorte e colagem;
- Rasgadura...
3. c) Confecção do cartão propriamente dita;
3. d) Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo;
Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
4. a) Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos
carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).
4. b) Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.). 4. c.) Confecção dos carimbos propriamente ditos.
4. d) Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.
Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel
5. a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
5. b) Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.
5. c) Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.
5. d) Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.
1. c) Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...
1. d) Depois de concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;
1. e) Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;
1. f) Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.
Atividade 2 – Discutindo sobre o lixo
2. a) Formação de um grande grupo em círculo;
2. b) Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).
2. c) A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;
2. d) Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.
2. e) Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;
2. f) Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;
2. g) Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...
2. h) Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
- Tempo de decomposição;
- Impacto causado pela produção da embalagem;
- Análise do rótulo da embalagem;
- Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
- Qual seria a opção para a reutilização do material.
2. i) Apresentação das análises ao grande grupo.
Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:
3. a) Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...
3. b) Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
- Dobradura;
- Recorte e colagem;
- Rasgadura...
3. c) Confecção do cartão propriamente dita;
3. d) Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo;
Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
4. a) Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos
carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).
4. b) Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.). 4. c.) Confecção dos carimbos propriamente ditos.
4. d) Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.
Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel
5. a) Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.
5. b) Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.
5. c) Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.
5. d) Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.
Atividade
6
– Confecção de um minhocário
Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.
Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas. Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.
Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas. Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.
Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
com
as partes do corpo. Brincar, de dois a dois, de espelho (o que um faz
o outro imita).
Motricidade Ampla: Realizar atividades de corrida, competições, rodas cantadas, utilizando objetos confeccionados com sucata: corrida com garrafas de peso leve (dependendo o tamanho da criança por pouco peso na garrafa) - jogos com bolas de meia. . Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.
Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
Educação Artistica confecnicionar objetos apartir de embalagens em geral
- confecção de cartazes Cartazes e cartilhas .
- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.
- Minhocário com garrafas descartáveis.
Maquetes de casas.
- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.
- Televisão de caixa de papelão.
Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.
- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.
Motricidade Ampla: Realizar atividades de corrida, competições, rodas cantadas, utilizando objetos confeccionados com sucata: corrida com garrafas de peso leve (dependendo o tamanho da criança por pouco peso na garrafa) - jogos com bolas de meia. . Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.
Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
Educação Artistica confecnicionar objetos apartir de embalagens em geral
- confecção de cartazes Cartazes e cartilhas .
- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.
- Minhocário com garrafas descartáveis.
Maquetes de casas.
- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.
- Televisão de caixa de papelão.
Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.
- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.
Parte
inferior do formulário
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